Lideranças do PT e apoiadores de Lula realizaram na terça-feira (4) a primeira reunião de articulação com a intenção de ampliar a votação do ex-presidente em Goiás, que teve 43,2% dos votos contra 52,1% do presidente Jair Bolsonaro (PL), no primeiro turno. O partido realizou encontro em Goiânia para debater junto a representantes da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Goiás (UFG), que, na sequência, realizou reunião nesta quarta-feira (5).
A agenda ainda inclui mobilização mais direta a partir da estrutura da deputada estadual e federal eleita, delegada Adriana Accorsi (PT), em comitê na Avenida República do Líbano, e reunião na sexta-feira (7), no Câmpus da UFG, com estudantes. A presidente do partido em Goiás, Kátia Maria (PT), aponta que a organização buscará realizar manifestações de rua e nas redes sociais “para dialogar diretamente com a população goiana”.
“Lula teve o maior percentual no primeiro turno, com 6 milhões de votos de frente. Vamos intensificar o trabalho com a militância, a articulação com os partidos, entidades e lideranças estratégicas para eleger Lula presidente”, argumenta a futura vereadora por Goiânia. No último domingo (2), o comando petista desmarcou concentração de apoiadores de Lula na Praça Universitária, alegando questões de segurança em meio à escalada de tensões no processo de polarização política.
Bolsonarismo
O governador Ronaldo Caiado (UB) comparece hoje a agenda no Palácio do Planalto, em Brasília, para se encontrar com Jair Bolsonaro (PL) e declarar apoio à reeleição do presidente. Questionado pela Folha se compareceria a Brasília para o encontro, disse: “Sim, com todo o partido União Brasil e Deputados”.
Base pediu
Caiado anunciou apoio a Bolsonaro em reunião remota com 232 prefeitos goianos, na tarde desta quarta-feira (5). O governador disse que sempre teve lado na política, em conversa no Palácio das Esmeraldas, acompanhado presencialmente pelo vice-governador eleito, Daniel Vilela (MDB), e do prefeito de Jaraguá, Paulo Vitor Avelar (UB).
Liberdade
A Executiva da União Brasil anunciou na última noite que vai liberar os filiados e diretórios para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno, em meio a divergências de encontrar consenso em torno de um dos nomes dentro do partido. O anúncio foi feito pelo presidente da União Brasil, Luciano Bivar, que foi reeleito como deputado federal.
Pautas mantidas
O vereador por Goiânia, Mauro Rubem (PT) que a partir de 2023 vai trocar a cadeira na Câmara Municipal para o Legislativo Estadual garantiu que via “se esquecer” na Alego, das pautas da capital.
Troca
“Mas a companheira Kátia Maria, mulher comprometida com a defesa da educação e justiça social, assumirá o mandato e, com certeza, realizará um excelente trabalho”, destacou se referindo à presidente estadual do PT.
Último pedido
Já Clécio Alves (Republicanos), que também troca a Câmara pela Alego, usou a tribuna para agradecer a votação recebida e fez um “último pedido” aos colegas: que aprovem projeto de sua autoria para trocar no nome da Avenida Castelo Branco para “Agrovia Iris Rezende Machado”.
Sem provas
O presidente Bolsonaro fez transmissão ao vivo nas redes sociais e a dedicou para atacar os institutos de pesquisa, além de colocar dúvida, mesmo que sem provas, o resultado do pleito finalizado no último domingo.
Algoritmo
“Tivemos apurações, alguns problemas apareceram, passei para frente esses problemas. Até o gráfico da evolução que foi feito aqui, levando-se em conta cada percentual de voto que era computado, criou uma figura geográfica uniforme, bem típica de algoritmos, muito parecida com aquela do segundo turno de 2014″, disse o presidente, rememorando a disputa que a ex-presidente DIlma Rousseff (PT) teve com Aécio Neves (PSDB), nas eleições de 2014.
