O resultado das eleições municipais em Goiás mudou a forma dos petistas analisarem o quadro político atual para a disputa pelo governo do Estado em 2014. Alguns membros do PT chegam a defender abertamente a candidatura própria ao Palácio das Esmeraldas.

A deputada federal Marina Santana avalia que o partido ganhou força, principalmente com as reeleições de Paulo Garcia, em Goiânia, e Antônio Gomide, em Anápolis. Ela acredita que a legenda tem o direito de apresentar seus próprios nomes como pré-candidatos ao governo.

“A gente deve apresentar um projeto de desenvolvimento baseado no êxito do governo Lula e Dilma e na mudança de paradigmas no Estado. Se nós formos apresentar mais à frente uma composição, podemos, mas dentro desses parâmetros”, defende.

O atual governo, chefiado pelo governador Marconi Perillo (PSDB), passa por uma série de desgastes, tanto políticos quanto administrativos. Marina Santana compreende que Marconi pode valorizar seu nome, mas que a missão da oposição é menos complicada que em outras oportunidades.

“Há uma vulnerabilidade política desse grupo e cresce a exigência do eleitorado. Acredito que nós caminhamos com mais facilidade que não tivemos em momentos anteriores”.

Paulo Garcia e Antônio Gomide são os principais nomes do PT cogitados como possíveis pré-candidatos ao governo em 2014. Além deles, a oposição ainda lista Junior do Friboi (PSB), Vanderlan Cardoso, que está sem partido, e o sempre lembrado Iris Rezende (PMDB).