Foto: Ângela Scalon/Goiás Agora
Durante um ano e meio, as cadeias produtivas do agronegócio goiano foram estudadas e monitoradas, o que permitiu analisar a situação atual e traçar estratégias para a definição de políticas e ações até 2020. O resultado desse amplo levantamento técnico foi apresentado nesta sexta-feira (23), na Fieg, em Goiânia, durante o lançamento das cinco publicações que compõem o material Cadeias Produtivas, com a participação do governador Marconi Perillo. As publicações Milho e Soja; Aves e Suínos; Carnes e Couro Bovino; Lácteos; e Sucroenergética identificam as vantagens e os desafios de cada atividade, além de proporem soluções para os gargalos que emperram o crescimento do setor.
Realizado em conjunto pelo Governo de Goiás, Fieg e demais entidades do Fórum Empresarial, Embrapa, Universidade Federal de Goiás (UFG), Pontifícia Universidade Católica do Estado, Faculdade Alfa e por um grupo de empresas âncoras, com patrocínio do Sebrae e apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o estudo, de acordo com o presidente do Conselho Temático de Agronegócios da Fieg, Igor Montenegro, mostra que “chegou a vez de Goiás se posicionar na liderança regional”.
Igor Montenegro ressalta que o estudo é um marco para o futuro do agronegócio, já que abrange estratégias para o desenvolvimento do setor também a longo prazo. O material é base para tomada de ações mais vigorosas que devem ser adotadas para que o Estado tire proveito das oportunidades rumo a um crescimento mais equilibrado e sustentável. “Nós conseguimos traçar uma estratégia concreta e bem articulada para o futuro do agronegócio em Goiás. São estratégias que vão fortalecer esse segmento em oito vertentes fundamentais: melhorar a produção e a pesquisa; melhorar a articulação da comunicação no mercado interno e no externo; evoluir nas questões relacionadas à distribuição e logística; melhorar a qualificação e capacitação da mão de obra; melhorar a coordenação do ambiente institucional; investir nas ações de sustentabilidade sócio-ambiental; fortalecer as micro, pequenas e médias empresas; fortalecer os elos faltantes das nossas cadeias produtivas.”
Na visão de Igor, é possível transformar Goiás em um dos grandes líderes mundiais do agronegócio. “Nós podemos conseguir que o Estado seja um dos líderes mundiais do setor do agronegócio. Não há outra região mais propícia para isso. O consumo de alimentos no mundo está crescendo muito, a população está se urbanizando e aperfeiçoando seus hábitos de consumo, especialmente alimentares, as regiões emergentes estão em crescimento, de forma que há mais dinheiro para consumir alimentos”, afirmou.
O governador Marconi Perillo parabenizou as entidades envolvidas no desenvolvimento do estudo e acrescentou que os investimentos que estão sendo feitos pelo Governo do Estado na infraestrutura vêm agregar valor ao agronegócio. “O investimento em infraestrutura é fundamental para o desenvolvimento do agronegócio. Nós estamos completando agora a reconstrução de 2.081 quilômetros de rodovias. Ainda temos estradas ruins, mas tínhamos muito mais. Nós já projetamos para o ano que vem mais 2.130 quilômetros de rodovias que vão ser reconstruídas. Concluímos a licitação para manutenção e conserva permanentes de 20 mil quilômetros de rodovias pavimentadas e não-pavimentadas. Vamos construir, até o final do ano que vem, cerca de 2,3 mil quilômetros de novas rodovias. Isso significa dizer que nós vamos agregar valor ao agronegócio com infraestrutura de boa qualidade.”
Além dos investimentos em rodovias, o governador acrescentou que o Estado terá investimentos em saneamento básico, em parceria com o governo federal, e investimentos na área de energia, que serão anunciados brevemente. De acordo com Marconi, esses são investimentos que estão transformando Goiás num Estado cada vez mais estratégico para o agronegócio.
Do Goiás Agora.