Uma reunião interna da direção metropolitana do PMDB com os seis vereadores do partido na próxima Legislatura definiu o nome de Clécio Alves como o candidato oficial da legenda à presidência da Câmara Municipal. Até então, Denício Trindade, Paulo Borges e Célia Valadão também buscavam o pleito.
O presidente da Casa para o próximo biênio será eleito no dia 1° de janeiro, logo depois da posse do prefeito e dos novos 35 vereadores.
Unir situação
Com certa insatisfação, Paulo Borges assume que está fora da disputa e que vai trabalhar para fortalecer o nome de Clécio. “Tínhamos o acerto de que o partido seguiria unido. Tudo foi debatido e conversado e fechamos o nome. Às vezes é preciso recuar um passo para o partido andar”.
O atual vice-presidente da Câmara e líder do prefeito, Clécio Alves, já faz as contas para alcançar a maioria dos 35 vereadores. “Recebi o compromisso de cada um de que estarão trabalhando para construir a possibilidade real de se eleger a presidência do PMDB. Com a bancada do PMDB e PT, temos 10 votos, e com o vereador Wellington Peixoto (PSB) mais um”, acredita.
Fotos: Câmaragyn.go.gov.br
Outra alternativa
Apesar das articulações avançadas da base da prefeitura, a oposição, liderada pelo PSDB, também se movimenta para buscar a presidência. O tucano Geovani Antônio explica como:
“A grande maioria dos vereadores eleitos tem uma proximidade com o governo do Estado e nós estamos discretamente manifestando a intenção de buscar a unidade desse grupo e trabalhar um nome para colocar a apreciação”.
O vereador mais votado, Virmondes Cruvinel (PSD) é o possível nome de consenso na oposição. Ele diz que o governador Marconi Perillo (PSDB) pode ter participação no processo de articulação. “O governador dá provas de que é um grande líder e dispensa comentários com relação a abertura de diálogos, inclusive com partidos de oposição”.