Novos estabelecimentos para receberem moradores de rua foram um dos pontos discutidos em mais uma reunião entre a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, Secretaria Municipal de Assistência Social e entidades que cuidam dos moradores de rua em Goiânia. De acordo com o Superintendente de Direitos Humanos da Secretaria de Segurança Pública, Edilson de Brito, foi discutida a criação de um local para fazer a triagem dos moradores de rua e assim encaminhá-los para um lugar específico, dependendo do perfil de cada um deles.

“O que nós propomos aqui dentro de outras e essa medida é extremamente importante para nós usufruirmos bem das 125 vagas é fazermos uma central de triagem que vai ser na SEMAS, a Secretaria Municipal de Assistência Social que fará uma triagem por perfil do usuário desta nova proposta. Se nós temos um espaço com maior segurança, câmera de segurança, o que foi proposto inclusive para a Casa da Acolhida fazer. Nós estaremos triando essa pessoa para esse espaço, se nós temos um outro com perfil mais tranquilo que não tem dependência com droga, não tem dívida com droga e nem envolvimento com criminosos, iremos mandar para a Luz da Vida que é uma chácara afastada de Goiânia e essa questão da triagem é muito importante para mandarmos as pessoas certas para os lugares certos inclusive levando em consideração o item segurança”, explicou.

A diretora da Secretaria Municipal de Assistência Social, Helizângela Alves, declarou que a pasta ainda vai analisar a sugestão das entidades em transformar a Estação Ferroviária, na Praça do Trabalhador, em um espaço para abrigar os moradores de rua. “Bom na verdade isso é uma proposta das ONGs e está em avaliação pela SEMAS. Isso nós vamos discutir posteriormente, não está fechada essa proposta. Isto é uma avaliação das ONGs que a SEMAS não tem uma definição com relação a esse ponto”, informou.

A coordenadora do projeto metamorfose, Sônia Maria Borges, sugeriu que fosse criado um espaço conhecido como café convívio, para receber as pessoas em situação de rua. “É como se fosse o que aqui chamamos de bar, como se fosse um café mesmo a onde é servido café, pão e bolos para as pessoas criar um vínculo com as psicólogas, assistentes sociais e ex-drogados que estão lá justamente para fazer esse atendimento e esse convívio tentando convencer eles a saírem da rua. Então eu achei muito interessante, depende agora de alguns ajustes porque a gente não tem condição financeira para criar esse espaço, um espaço simples bem objetivo e é uma coisa rápida que a gente não pode esperar muito para acudir esse povo”, salientou. (Com informações da Repórter Izadora Louise)