A câmara de municipal de Aparecida de Goiânia iniciou os trabalhos ordinários nesta terça-feira (5) com todos os 25 vereadores em plenário. A maior expectativa dos parlamentares é que uma nova sede seja construída, já que o prédio atual é pequeno e não comporta a estrutura necessária para administração, plenário e gabinetes.
Por conta do pouco espaço, as instalações estão dividas em três locais distintos. O presidente da câmara, vereador Gustavo Mendanha, do PMDB, afirma que espera mudar a sede em até dois anos. “Nós temos uma área perto da BR (153), estamos tentando uma forma para vender ou alienar para construir a nova Câmara, ou buscar recursos no governo federal. Depois do Carnaval, eu tenho uma conversa com o governador, que prometeu ajudar a Câmara. Espero conseguir construir este prédio no meu pleito,” declara o pmdebista.
O ex-presidente da casa, vereador João Antônio Borges (PSB), afirmou que a câmara já tem em caixa, um milhão de reais para que a nova sede seja construída.
Os trabalhos desta legislatura começam com o questionamento do ministério público sobre a atuação dos parlamentares anteriores. Uma ação de improbidade administrativa foi proposta apontando que irregularidades na contratação de servidores comissionados teria causado um prejuízo de cinco milhões de reais aos cofres públicos.
Segundo o MP, cerca de 80% dos funcionários sequer compareciam na câmara. Gustavo Mendanha explica que a atual legislatura tem se adequado as determinações. Nós não fomos notificado ainda. O vereador tem um número bem mais reduzidos. Nós nos adequamos atendo um pedido do Ministério Público. Os vereadores tem feito a lista de frequência. Infelizmente não há acomodação para todos os assessores. Mas vamos fazer o que for possível para adequar,” garante.
O presidente da Câmara de Aparecida de Goiânia na época era o vereador reeleito João Antônio. Ele afirma que a casa nunca terá o mesmo numero de servidores efetivos e comissionados. “Como nós temos uma câmara muito pequena. Nós não vamos ter condição de ter o número de efetivo igual ao número de comissionado. Por isto há esta disparidade,” argumenta.