A cidade está saindo da letargia e o fato é que o futuro depende do grito dos excluídos. Não se está querendo a voz dos pilantras, que já têm tribuna principalmente nas redes sociais. Desocupados passam dia e noite no Twitter e no Facebook fazendo campanhas contra algumas vítimas. Não são desses que a sociedade precisa. Aliás, a sociedade precisa é do dinheiro dos impostos que esses vagabundos embolsam. A referência aqui é à opinião pública, não à opinião publicada. Temos de ouvir aquela maioria absoluta que fica calada, mas não é omissa, apenas reage na hora certa. E o momento apropriado para reagir é agora, pois as pessoas decentes estão sendo atacadas em massa por quem não tem o que fazer. Ou tem e não faz.
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Os 41 deputados estaduais foram ouvidos pela reportagem da Rádio 730 e doportal730.com.br. E apenas cinco parlamentares se dizem contrários ao 14º e 15º salários.
O Ministério Público está recebendo o vale-linguiça, além da verba extra chamada de “eleitoral”. E apenas três procuradores anunciaram à reportagem que vão rejeitar o discutível penduricalho.
O Poder Judiciário começou a pagar vale-livro e auxílio-alimentação para juízes. Logo eles, admirados como exemplo de inteligência, honradez e desprendimento.
A polícia está deixando nas ruas mais de 3 mil assassinos que cometeram atrocidades nos últimos anos. Não encontra os criminosos, não apura o suficiente e leva sofrimento à família dos mortos e à dos acusados que depois se constata que são inocentes.
Todos esses erros são cometidos por servidores públicos. Vivem do que nós pagamos para eles. Então, a massa que suporta calada tem que reagir. Natal passou, Revéillon passou, Carnaval passou. Antes que a Semana Santa passe, é hora de malhar os judas. Principalmente, os judas que traem o cargo e fazem qualquer coisa para aparecer.