O futuro do Vila Nova tem data marcada para definido: dia 25 de Fevereiro, na próxima segunda-feira. É a data da reunião ordinária do Conselho Deliberativo, que pode traçar novos rumos no clube. E, segundo informações do repórter Pedro Henrique Geninho, da RÁDIO 730, pode culminar com a saída de Paulo Miguel Diniz, presidente do Conselho Deliberativo, que já cogita pedir a renúncia do cargo.

O clima positivo na diretoria, que parecia ser realidade no fim do ano passado e início dessa temporada, começou a mudar nos últimos dias e estourou no sábado pela manhã, com uma reunião acalorada onde Diniz pediu a renúncia de Marcos Martinez, presidente executivo, horas antes do clássico contra o Atlético. O diretor de futebol, Mauro Morishita, confirmou a reunião, mas destaca que ela não influenciou no rendimento do time.

“Eu sou o porta-voz da diretoria e da comissão técnica. Eu não contrato nenhum jogador, não contratei e não irei contratar sem antes o aval da comissão técnica e da diretoria. Houve sim uma reunião no dia do jogo, achei que foi inoportuno naquele momento, mas isso não quer dizer que foi fator preponderante para que a equipe tivesse uma conduta tão ruim no clássico. Problemas internos serão resolvidos todos aqui, podem ter certeza”.

Morishita, que já teve outras duas passagens pelo Vila Nova, entende que o problema colorado continua sendo o mesmo de sempre: a falta de união e muita gente querendo desagregar dentro da diretoria, deixando de lado o mais importante, que é o clube. Para o dirigente, falta se respeitar determinadas decisões dentro da diretoria.

“Eu sempre digo que o bom exemplo vem de cima para baixo. Hierarquia tem que ser respeitada, não só no Vila como em qualquer outra equipe. Se aqui no Vila isso está errado, precisa ser corrigido da melhor forma possível. Para o Vila Nova ser grande um dia, eu disse desde a primeira vez que passei aqui, temos que todos se unirem, deixar as vaidades de lado e colaborar para que a gente possa ter idéias”

“Liderar não é você mandar, é você se relacionar. Eu já aprendi isso na minha vida que para você liderar qualquer empresa ou qualquer clube de futebol você tem que fazer o relacionamento, e não determinar ou mandar. É dessa forma que o Vila precisa ser administrado”, concluiu.