Após a denúncia de irregularidades na realização do concurso das polícias Militar e Civil, a Secretaria Estadual de Segurança Pública anunciou nesta terça-feira (26) que um inquérito será instaurado para apurar possíveis erros no processo seletivo. O secretário de segurança pública, Joaquim Mesquita, garantiu que haverá punição para os responsáveis, caso seja constatada uma irregularidade.

“Nós tínhamos muita expectativa para o ingresso de mais servidores para a Polícia Militar e Polícia Civil. De toda forma, a gestão do concurso está sob a responsabilidade da Universidade Estadual de Goiás (UEG). No âmbito da Polícia Civil nós estamos fazendo uma investigação para apurar sobre irregularidade, e caso tenha havido, que as pessoas responsáveis venham a ser punidas”, relata.

Diante desta investigação, o processo de chamamento pode ser prorrogado, como destaca o secretário Joaquim Mesquita. “Nós teremos um atraso no ingresso destes novos servidores, isso é fato. Como nós tivemos um atraso na realização de uma nova prova, nós teremos um atraso no ingresso dos funcionários. O que temos que fazer até lá é ampliar o número de horas extras para termos mais policiais nas ruas e de maneira firme enfrentar a criminalidade no estado de Goiás”, destaca.

Além da ocorrência com a prova da Polícia Militar e Polícia Civil, outro processo seletivo que será anulado em Goiás é o da contratação de professores e apoios administrativos temporários para os Centros de Educação Profissional (CEP’s), realizado no dia 16 de dezembro de 2012.

A Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia foi o órgão que solicitou a anulação, sob a alegação de uma suspeita de irregularidade, também envolvendo uma sequência de respostas parecidas com a que ocorreu na prova ao cargo da segurança pública.

Em nota, a Sectec informou que esta foi uma medida preventiva, e que infelizmente os candidatos que chegaram até a passar na primeira fase do processo seletivo para os Centros de Educação vão ter que fazer outras provas.

A reportagem da Rede Clube de Comunicação tentou contato com a Universidade Estadual de Goiás (UEG), também responsável pela aplicação desta prova em dezembro de 2012, no entanto a instituição de ensino não se posicionou a respeito do fato. – Da repórter Izadora Louise.