No Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta sexta-feira (08), a inserção feminina no mercado de trabalho se destaca como mais um desafio vencido no decorrer dos anos. Maiores ainda são os obstáculos enfrentados quando se é mulher, e também portadora de algum tipo de deficiência, seja física, visual, intelectual ou auditiva.

Para debater sobre a inclusão cada vez maior no meio social e profissional, a Associação Pais e Amigos dos Excepcionais, (APAE Goiânia), realiza uma roda de conversa para troca de experiências femininas.

A coordenadora de profissionalização da APAE, Marlene Santana, garante que a mulher com deficiência possui total condição de se destacar como mulher e também como profissional.

“Nós já conseguimos colocar algumas delas no mercado de trabalho e tem sido positivo. Ainda existem pessoas que não reconhecem a qualificação das pessoas com deficiência, não apenas no mercado de trabalho como também no que diz respeito a ser mãe, por exemplo”, declara.

A presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (Adfego), Maria de Fátima Rodrigues, cadeirante há 18 anos, é apenas uma de muitas mulheres que venceram o desafio que o mercado e a sociedade impõem sobre elas.

Assim como o mercado de trabalho, ser mãe e ter um relacionamento amoroso não são obstáculos paras as mulheres portadoras de deficiência, como declara a presidente Maria de Fátima.

“Nós temos vários exemplos dentro da Associação que se casaram, que conseguem engravidar. Muitas vezes elas tratam e conseguem ser mães. Isso é bonito e grandioso”, declara.

Atualmente já existem leis que garantem os direitos das pessoas com deficiência, dando oportunidade a elas de entrarem no mercado de trabalho.