Depois de muito tempo sem dar declarações sobre o momento do Vila, o presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Diniz, reapareceu. E o tom da entrevista concedida ao repórter Pedro Henrique Geninho, da RÁDIO 730, foi de insatisfação pelas críticas sofridas pela imprensa e pela torcida. Sobre a saída de Mauro Morishita e de Darío Pereyra, Diniz destacou que a diretoria deu todas as condições e que na chegada de ambos, todos elogiaram muito o Vila Nova.
“O Mauro era uma pessoa que a própria imprensa celebrou com uma grande contratação e o início de uma reação muito forte dentro do Vila Nova. Depois, veio a contratação da comissão técnica, também igualmente celebrada como uma grande contratação. Aí, nós começamos a nos perguntar: Onde é que nós erramos? Demos todas as condições, todos os jogadores que o Mauro acho que estava dentro do que o Vila necessitava, demos apoio para ele contratar, não houve negativa de nenhum jogador”
Paulo Diniz ainda revelou que o clube termina, todo mês, no vermelho na relação receita/dívidas, e que o clube custa, mensalmente, R$500 mil e para chegar nesse momento, é preciso tirar leite de pedra. O presidente do Conselho destacou que a diretoria nunca interferiu na questão de contratações e que não entende o porque da revolta de parte da imprensa e da torcida contra o seu trabalho.
“O jogador que foi ventilado e não veio, não foi por culpa da diretoria, demos toda a força para que fossem contratados. Agora, vem a ira de alguns setores da imprensa contra a diretoria, então não dá para entender essa situação. A diretoria cumpriu com o seu papel fazendo um trabalho, um esforço gigantesco para manter o Vila no trilho, pagando salários, fazendo promoções. Quer dizer, há setores da imprensa e da torcida revoltados, mas não sei baseados em quê?”