Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (5) pela Gerência de Pesquisa e Cálculo do Procon Goiás, demonstra que a taxa média de juros para empréstimos nas modalidades de crédito pessoal e consignado para o servidor do Estado estão mais baixas se comparadas com as mesmas taxas em abril de 2009.
No entanto, a redução não foi para todas as modalidades de empréstimos, já que o aposentado e pensionista do INSS está pagando mais caro nas taxas médias de juros na modalidade de consignado, conforme demonstra a pesquisa.A pesquisa coletou as taxas que estão sendo cobradas nas diversas modalidades: cheque especial, empréstimo pessoal e consignado em 36 e 60 meses, em cada instituição financeira (bancária ou de crédito). A partir desses dados, é apurada a média de cada modalidade com o respectivo prazo, com base em todas as taxas das instituições financeiras pesquisadas.
Comparando com as taxas médias de juros pesquisadas em 04/2009, a taxa de juros do crédito pessoal com prazo de 36 meses praticadas atualmente, obteve uma queda de 0,78% ponto percentual e com prazo de 60 meses, de 1,89% ponto percentual. Já no caso do empréstimo consignado do Estado, em 36 meses a queda foi de 0,08% ponto percentual e em 60 meses a queda foi de 0,09% ponto percentual.
Alerta
O Procon alerta os consumidores: pesquisar as taxas de juros e escolher a instituição financeira que oferece a menor taxa, não significa, necessariamente, que o consumidor esteja fazendo a melhor opção.
Diversos encargos e taxas cobradas na contratação, como seguro e taxa de cadastro fazem parte também do custo do financiamento. Uma resolução do Conselho Monetário Nacional torna obrigatória, em toda modalidade de crédito, antes mesmo da contratação, a informação do Custo Efetivo Total – CET. E é com base nessa taxa, em percentual anual, que o consumidor deve escolher a instituição a contratar. Lembrando que até mesmo nos informes publicitários em que envolva financiamento com juros, essa informação deve estar clara para os consumidores. E diante da recusa dessa informação, denuncie ao procon.
Fonte: Goiás Notícias