Políticas públicas que facilitem o dia-a-dia de deficientes físicos e visuais. Este é o ponto que será discutido entre representantes de deficientes em Goiás e a prefeitura de Goiânia nesta sexta-feira (7). Uma das questões debatidas é a necessidade de melhoria do transporte público para deficientes. O presidente da Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Goiás, Alisson Azevedo, apontou um sistema tecnológico de identificação de ônibus para deficientes físicos e visuais.

“Goiânia está muito ruim no quesito acessibilidade, precisamos melhorar e muito. Os ônibus, pra quem tem deficiência visual, não podem ser identificados, e estamos tentando trazer o criador do programa DPS-2000, em que a pessoa que está esperando o ônibus fica com o rádio receptor, e dentro do ônibus fica um transmissor. Na hora em que o ônibus se aproxima, a pessoa recebe uma mensagem de voz, dizendo que o seu ônibus está se aproximando”, explica.

A secretária municipal da pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, Cidinha Siqueira, destacou que o poder executivo se interessa pela implantação desta tecnologia ou de um sistema semelhante para o auxílio aos deficientes.

O sistema de identificação dos ônibus para deficientes já existe nas cidades paulistas de Jaú e Limeira, e está em implantação em Belo Horizonte. Atualmente em Goiás existem 1,12 milhões de pessoas com alguma limitação visual. Deste total, 13.778 não conseguem ver de modo algum, 183.711 enxergam com muita dificuldade e outras 914.913 pessoas possuem alguma dificuldade para ver.