As manifestações pela redução das passagens de ônibus urbanos, por um ensino de melhor qualidade e investimentos na área de saúde estão tomando, neste momento, as ruas do município de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio.

Por medida de segurança e para evitar depredações, o comércio da Praça Zé Garoto, um dos mais importantes do município, fechou as portas às 14h30. A prefeitura da cidade também suspendeu as aulas nas escolas públicas da cidade no mesmo horário.

A Polícia Militar acompanha o protesto com 110 militares do 7º Batalhão da Polícia Militar (PM), em Alcântara, responsável pelo policiamento na região. A tropa é comandada pelo tenente-coronel Luiz Eduardo Freire e tem apoio de policiais do 4º Comando de Policiamento da Área (CPA). Um efetivo da Guarda Municipal de São Gonçalo também acompanha a manifestação, que transcorre pacificamente até o momento. Há 60 homens do Batalhão de Choque da PM aquartelados no batalhão de Alcântara, caso seja necessária a intervenção para controle de distúrbio.

A PM ainda não precisou o número de manifestantes, que passam dos milhares. O protesto chegou na sede da prefeitura, no centro da cidade, que dispensou os funcionários mais cedo e fechou as portas.

Nesta segunda-feira (17), o Brasil viveu a maior manifestação popular desde o impeachment de Fernando Collor, em 1992, cerca de 230 mil pessoas foram às ruas em 12 capitais brasileiras e algumas cidades medianas do interior.

Na próxima quinta-feira (20), está marcada uma nova manifestação em várias cidades, entre elas Goiânia. Os protestos contra os aumentos do transporte coletivo acolheram várias outras causas, como investimentos na educação, saúde e segurança pública, além de críticas com gastos nas construções de estádios para a Copa do Mundo e à PEC 37, que propõe diminuir o poder de investigação do Ministério Público.

Fonte: Agência Brasil