Junior Kamenach
Junior Kamenach
Jornalista, repórter do Sagres Online e apaixonado por futebol e esportes americanos - NFL, MLB e NBA

Evento celebra a história de resistência e valorização do samba

Na sexta-feira (21), o programa Tom Maior do Sistema Sagres recebeu dois grandes nomes do samba goiano, Elmo Júnior e Marcos André Buiu, para um bate-papo sobre a trajetória deles na música e a cena cultural da cidade. Entre conversas animadas e muita música ao vivo, os artistas falaram sobre suas origens e o fortalecimento do samba em um estado tradicionalmente sertanejo.

Sendo assim, Buiu revelou que seu contato com a música começou cedo, ainda criança, quando participou de um oratório na Igreja Coração de Jesus, na Vila Nova. “Lá a gente teve acesso a uma diversidade de artes, como capoeira e música. Meu primeiro trabalho profissional como músico foi aos 14 anos, e de lá para cá já são 18 anos dedicados ao samba e à música em geral”, contou.

Do mesmo modo, Elmo Júnior explicou que sua formação musical tem influência familiar, especialmente de seu pai, fã de MPB e samba. “Comecei profissionalmente aos 16 anos, mas meu primeiro festival de música foi em 2001, em Senador Canedo. Inicialmente, era apenas um passatempo, mas com o tempo, aquilo que era lúdico se tornou profissional”, disse o cantor.

Força do samba

Além disso, ao longo do programa, os artistas destacaram a força do samba em Goiânia e como ele tem conquistado espaço. “Apesar de sermos um estado reconhecido pelo sertanejo, o samba sempre teve um público fiel. Agora, ele volta com força total”, afirmou Buiu.

Ele também mencionou o evento É disso que eu tô falando, que acontecerá no dia 3 de março, no Breguelas, no setor universitário. “Vamos ter um carnaval repleto de samba de qualidade, com grandes nomes como Diego Mendes, Xandão, Alana Godoy e muitas outras atrações”, antecipou.

O evento também terá um papel social importante. De acordo com Elmo, o samba e as religiões de matriz africana estão interligados, e uma das missões dos artistas é quebrar preconceitos. “Temos um trabalho de desmistificação e conscientização sobre religiões afro-brasileiras. A ignorância ainda é uma grande barreira, e a música nos ajuda a combatê-la”, pontuou.

Com um repertório cheio de sucessos e entusiasmo contagiante, Elmo e Buiu reafirmaram que Goiânia tem sim espaço para o samba. “O jovem músico pode acreditar que tem mercado aqui. O importante é se dedicar, estudar e aproveitar os espaços que estamos criando”, incentivou Buiu.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade

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