O ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta sexta-feira (11) o habeas corpus solicitado pelos advogados do governador José Roberto Arruda (sem partido) para tentar reverter o decreto de prisão preventiva contra seu cliente. Mello havia pedido informações com urgência para analisar o pedido.
A prisão preventiva de Arruda foi decretada no final da tarde desta quinta-feira (11) depois de votação no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O governador se entregou por volta das 17h40 e passou a noite no prédio do Instituto Nacional de Criminalística.
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou nota elogiando a decisão do ministro e ressaltando que “manter a prisão de Arruda é uma forma de preservar o processo e garantir o bom andamento das investigações, já que há fortes indícios de que ele estaria tentando destruir provas”.
A entidade afirma que espera que a prisão seja mantida até a conclusão da apuração das denúncias. “Decisões como essa fortalecem a jovem democracia brasileira e contribuem para o fim da impunidade no país”, diz o texto.