O caso do volante Bida parece estar chegando ao fim. O jogador foi suspenso por dois anos em julho de 2011 por ter sido pego com uma substância proibida no antidoping. A partir do dia 28 de julho, o jogador está liberado para voltar aos gramados com a camisa do Atlético. O diretor jurídico do clube, Dr. Marcos Egídio, confirma que ele será liberado, mas faz uma ressalva.
“No dia 28 de julho ele já tem condição de jogo, se não houver nenhum imprevisto desse julgamento porque a gente teme por algum efeito suspensivo nesses recursos da FIFA, mas como até agora não teve nada, possivelmente no dia 28 ele possivelmente vai ter condição de jogo”, frisou o advogado.
Marcos Egídio revela que haverá um julgamento entre os dias 20 e 22 de agosto para que a situação seja resolvida no tribunal e que ele seja absolvido, mas ele ressalta que existe a possibilidade da pena aumentar. “A nossa expectativa é de que pelo menos não aumente a sua pena, apesar de muitos colegas advogados que nós temos conversados não tem nos dado muita esperança”, disse.
Ele afirma que vai levar a nutricionista para tentar absolver de uma vez o atleta. “Nós vamos tentar levar a nutricionista que foi testemunha no processo e vamos tentar conversar com ela para ver se ela pode ir. Eu vou estar presente e possivelmente mais um representante do jogador, geralmente vai o presidente do sindicato dos atletas”, explicou.
Indefinição
Além da questão do Bida, o Dr. Marcos Egídio também explicou o problema envolvendo o jogador Luquinha. O atleta jogava no Brasília e assinou um contrato com o Atlético, mas o jogador não apareceu para treinar no clube rubro-negro. O advogado atleticano ressalta que se o jogador não aparecer, o Atlético pode abrir um processo contra o jogador.
“A informação que nós temos é de que ele está treinando em um clube de Brasília, inclusive tem uma pessoa nossa visitando os clubes para que a gente tenha essa informação, para que nós possamos fazer um processo de aliciamento de atleta, haja vista que hoje o Luquinha é profissional do Atlético”, revelou.
Marcos Egídio afirma que esse não comparecimento pode acarretar uma multa de R$ 3 milhões ao atleta. “Ele tem contrato assinado, já foi notificado para comparecer e nesses próximos trinta dias se ele não comparecer, estará descumprindo cláusula contratual e consequentemente sujeito a rescisão do contrato com multa que é prevista em R$ 3 milhões”, destacou.