O garoto franzino do Atlético-MG parece estar cada vez mais crescendo com a camisa da Seleção Brasileira. O meia Bernard, além de convencer o técnico Luiz Felipe Scolari, tem também fazendo das suas dentro de campo contra grandes equipes, como Itália e Uruguai, na última quarta-feira, no Mineirão. Mesmo assim, com toda essa moral, Bernard acha exagerado falar que já está garantido para a Copa do Mundo no ano que vem.
“Não, é muito cedo ainda, estou pegando essa experiencia, está sendo importante esse momento. Respeito à todos, mas estou buscando meu espaço ainda, lutando a cada dia, me esforçando e dedicando. Tá muito cedo ainda, estou novo nesse grupo do Felipão e acredito que ainda tenho coisas para fazer e amadurecer para chegar à Copa. Sei que posso dar muito mais ainda dentro das oportunidades que aparecer”
De qualquer forma, Bernard sabe que apenas está começando sua carreira e que, de qualquer forma, desde que faça um bom trabalho em seu clube, ele voltará a ter chances com a camisa da Seleção Brasileira. O jogador fica feliz por ter participado de mais uma vitória significativa da Seleção, ainda mais por ter sido em sua cidade, Belo Horizonte, onde atua com o Galo mineiro.
“Se o técnico acaba percebendo a busca do jogador por espaço e a dedicação nos treinos, acho que nunca vai existir apenas uma oportunidade. Se ele se dedica nos treinos e mostra vontade, vai ter mais chances. Espero que eu possa ter ajudado, ter agradado, mas o mais importante não foi o fato de ter entrado em Belo Horizonte, mas sim a vitória da nossa Seleção”
Disputa sadia
Bernard joga em uma posição muito parecida com a de Lucas, do Paris Saint Germain (FRA), que entrou nos dois amistosos preparatórios para a Copa das Confederações e também nos dois primeiros jogos da competição. Bernard parece ter ganho a preferencia durante os treinos, mas faz questão de ressaltar que não é uma disputa, já que todos no grupo está buscando seu espaço.
“É uma disputa sadia, não podemos dizer que existe uma disputa em si, é uma busca por espaço dentro do grupo. Se ele me colocou, era porque ele pensou que eu poderia cumprir aquilo que ele queria, assim como se ele colocasse o Lucas. Isso é normal dentro de um grupo como esse, é algo que acontece no mundo do futebol”