Crimes comuns em grandes metrópoles chegam à cidade e o fato é que não se fez nada para impedir que isso acontecesse. Rio de Janeiro e São Paulo já convivem com a ação conjunta de criminosos há algum tempo, enquanto Goiânia começa a ter suas primeiras experiências com esse tipo de crime. Na noite de domingo, uma pizzaria do Setor Morada do Sol foi assaltada por três jovens. Em dois minutos eles roubaram celulares e dinheiro de clientes e dos caixas.

{mp3}stories/2014/Janeiro/cidade_07-01-2014{/mp3}

No linguajar policial, o “modus operandi” dos jovens de Goiânia foi o mesmo dos paulistas e cariocas: armados, entraram no local e, enquanto um dos criminosos assaltava o caixa, os outros dois levaram clientes e funcionários para um depósito nos fundos da pizzaria e roubaram dinheiro e objetos de valor. A violência marcou toda a ação.

Três dias antes, uma drogaria em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, também foi alvo da ação de criminosos. Armados, dois homens levaram dinheiro, celulares e joias dos funcionários durante um roubo que durou menos de três minutos.

Não é a primeira vez que a cidade vê repetir aqui crimes praticados em outros centros urbanos. Foi assim com a chamada “saidinha de banco” e com os assaltos a caixas eletrônicos. Esses crimes se alastraram pelo interior do país e chegaram a Goiânia. O estranho é que a experiência da polícia em coibir essas ações nos grandes centros não chega a Goiânia com a mesma rapidez.

É provável que só agora, quando a cidade vê aumentar a insegurança por causa dos arrastões, a polícia se dê conta da necessidade de prevenir esse tipo de crime. O que São Paulo e Rio fazem para impedir os arrastões deveria servir de lição e a polícia de Goiás e de Goiânia poderia se antecipar a essa onda de arrastões que promete invadir a cidade daqui pra frente. Porque tudo que tem sucesso se repete e os assaltos coletivos registrados até agora estão longe de serem resolvidos.