O Vila teve em Erivélton o camisa 10 na estreia do Goianão 2014, mas a torcida não teve uma primeira impressão tão positiva do novo contratado. Dessa forma, um novo meia de criação espera fazer o torcedor relaxar quanto à criação de jogadas. O meia Netinho, que chegou ao clube na última sexta-feira, foi apresentado oficialmente na tarde desta segunda-feira e garantiu ao torcedor colorado que está livre da lesão que o deixou longe dos gramados por oito meses.
“Eu sei que é um momento de dúvida, até porque se eu fosse torcedor do Vila, estaria do mesmo jeito. Cabe eu entrar em campo e provar que o pensamento de alguns torcedores está errado, ou a maioria. Posso falar que estou totalmente recuperado, fiz todos os exames médicos, fiz os testes com o Alexandre, venho treinando há seis períodos, até mesmo com bola. Vou ter muita dificuldade? Com certeza, mas acho que no decorrer do campeonato vou mostrar minha qualidade”
Netinho explicou que a lesão foi no púbis, mesmo local onde há cinco anos já havia feito uma operação, quando atuava pelo Atlético-PR. Netinho explicou que jogou com dor pelo América-RN, mas chegou a um momento que não dava mais e ele decidiu fazer um tratamento. Como não conseguia curar o problema, rescindiu contrato com o time potiguar, em Julho, e bancou do próprio bolso, toda a recuperação, em uma clínica de Curitiba. Mas, e se a dor voltar? O meia garante que será correto com o Vila.
“Se eu voltar a sentir a mesma lesão, eu vou ser o primeiro a pegar minha mala e ir embora, porque eu não iria ficar num clube sabendo da dificuldade dessa lesão. Como eu falei, me sinto recuperado, fiz todos os exames e agora são só coisas positivas, coisas boas para que eu ajude o Vila dentro de campo”
Agora, Netinho quer vestir logo a camisa do Vila e, ao que parece, até mesmo a torcida já está ansiosa para a estreia do meia esquerda, que teve até boa passagem pelo arquirrival colorado, o Goiás. O jogador acredita que, no máximo, em duas semanas já teria plenas condições de atuar, provavelmente o clássico contra o Atlético. Entretanto, o meia se coloca à disposição caso o técnico Heriberto da Cunha precise antes disso.
“Pela situação, dependendo dos resultados, você sabe que o pessoal acelera um pouco os treinamentos, a programação que foi feita no começo. Eu acredito que não vai passar de duas semanas, no máximo, mas dependendo da situação que o Heriberto me passar ou o Alexandre (Irineu, preparador físico), vou estar a disposição 20 minutos, 45 ou 60, o que puder, porque eu sei que o Vila tá precisando e eu vim para ajudar”