Clientes do plano de saúde Unimed, em Goiânia, começaram a se preocupar com a possibilidade de restrição dos serviços prestados a partir do desligamento de todos os médicos e funcionários da Cooperativa dos Cirurgiões Cardiovasculares de Goiás. A fiscalização da Agência Nacional de Saúde (ANS) promete estar atenta à qualidade do atendimento disponibilizado pelo plano.

O diretor da ANS, André Longo, explicou, em entrevista à 730, qual é a função da Agência neste tipo de situação. “A responsabilidade pela assistência à saúde é das operadoras. Elas precisam garantir a assistência, e isto, no tempo oportuno. Os prazos foram estabelecidos por uma resolução da ANS. Mesmo com movimentos de paralisação de médicos é preciso que a operadora garanta alternativas de acesso ao serviço que foram contratados pelos usuários,” destaca.

De acordo com André Longo, a agência tem se esforçado no sentido de garantir o melhor ambiente de negociação entre as operadoras e os diversos prestadores, tentando fazer que haja nos contratos entre a solução do conflito.

A Unimed Goiânia informou, por meio de nota, que todos os seus beneficiários têm assegurada assistência médico-hospitalar na área de cirurgia cardiovascular, inclusive no setor de cardiopediatria, independente da manifestação da Cooperativa.

Segundo a empresa, dependendo da necessidade, o atendimento poderá ser realizado fora da área de assistência da Unimed Goiânia.