Depois de apresentar uma queda acentuada no mês de janeiro, a Intenção do Consumo das Famílias (ICF) goianienses volta a subir no mês de fevereiro, alcançando um índice de 141,3 pontos. O índice também é semelhante ao do mesmo mês registrado no ano passado: 141,8.

Pontos importantes levantados na pesquisa foram a situação com o emprego atual, onde 55,8% dos entrevistados disseram estar mais seguros e outros 72,6% têm uma perspectiva profissional positiva. No entanto, na avaliação da satisfação com a renda atual sofreu queda de 1,3 pontos, o que pode ser considerável como estabilidade.

No que diz respeito ao crédito, houve queda de 6,3 pontos, o que, para o presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás, José Evaristo dos Santos, é reflexo do aumento de juros feito pelo governo federal.

GRAFICOAo analisar todos os itens da pesquisa, o presidente da Fecomércio-GO considera que teremos um ano de crescimento moderado no consumo, a exemplo do que aconteceu em 2013. Dados sobre o consumo atual das famílias apontaram que 45,7% delas estão consumindo o mesmo do que no mês anterior; 20,7% consumindo menos e 33,5% consumindo mais. O freio no consumo foi maior entre os que ganham até 10 salários mínimos.

Para a perspectiva de consumo, as famílias fazem uma projeção positiva. É que 79,2% delas pretende consumir mais nos próximos meses do que no segundo semestre de 2013. Não é de se estranhar que o universo seja exatamente o das famílias que ganham menos. Isto também refletiu no item sobre o consumo de bens duráveis, que apresenta um aumento significativo na intenção de consumo no momento atual, em todas as faixas salariais.

A pesquisa Intenção do Consumo das Famílias é um levantamento, feito pela Federação do Comércio do Estado de Goiás em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que traz em sua metodologia uma pontuação que vai de zero a 200, sendo que até 100 significa pessimismo e de 101 a 200, otimismo.