Não é Efraim o meu filho querido?O filho em quem tenho prazer?Cada vez que eu falo sobre Efraim mais intensamente me lembro dele.Por isso, com ansiedadeo tenho em meu coração;tenho por ele grande compaixão”,
declara o Senhor. Jeremias 31:20
Portanto, isso não depende do desejo ou do esforço humano, mas da misericórdia de Deus. Romando 9:16
FALA FERA
Harlei Foi Chamado de Drogado e Dopado! E Agora?
Comecei a trabalhar na cobertura do Goiás em 2003, oportunidade concedida pelo Mestre Jorge Kajuru e o meu chefe, meu amigo Charlie Pereira. Naquele ano vivenciei dois fatos que marcaram bastante a minha carreira como jornalista esportivo: a eleição disputadíssima entre Raimundo Queiroz e Paulo Lopes onde o Goiás foi dividido ao meio e o suposto doping do goleiro Harlei. Usei a expressão “suposto” porque durante esse post, trarei dados pertinentes, que farão vc internauta fazer uma reflexão mais profunda sobre a humilhação que o jogador e toda sua família sofreram. Harlei foi chamado de drogado, de dopado, etc.Pegou uma suspensão de 4 meses, ficou preso dentro de casa, sem sair porque se saísse seria agredido verbalmente.O seu filho Leandro teve que trocar de escola pois os seus coleguinhas falavam para ele que o seu pai era um drogado, etc.
Em 2003, o único apoio que o Harlei recebeu do elenco, da comissão e direção do Goiás foi um telefonema do meia Caíco.Mesmo sempre batendo na tecla que era inocente, que não havia consumido o tal diurético, Harlei foi julgado e abandonado por todos no clube naquele momento.
Agora vc internauta vai entender porque escrevi esse post. O laboratório que analisou a urina do Harlei foi o Ladetec do Rio de Janeiro.Mesmo laboratório que errou nas suas analises nas coletas feitas do jogador de vôlei de praia Pedro Solberg, a campeã olímpica de vôlei Natalia e os meias Carlos Alberto e Deco.Não sou eu que esta afirmando tais erros, vamos aos fatos.
Segue a matéria veiculada sobre o meia Deco, nesse final de semana, 15-03-14, no portal ESPN.com.br
“Doping negativo: laboratório erra em exame de Deco, e ex-jogador vai entrar com ação na Justiça
Tiago Leme, do Rio de Janeiro (RJ), para o ESPN.com.br ”
O resultado positivo no antidoping de Deco foi um erro do laboratório brasileiro Ladetec, segundo comprovou exame feito pelo laboratório de Lausanne, na Suíça. O ex-jogador contratou advogados, recorreu ao CAS (Corte Arbitral do Esporte), o material foi analisado novamente, a pedido da Fifa, e o novo resultado deu negativo.
Deco tinha sido condenado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) em setembro do ano passado e pegou um ano de suspensão pela presença da substância furosemida, que contém hidrocloratiazida (diurético) e carboxi-tamoxifeno (hormônio), em exame feito no jogo entre Fluminense e Boavista, em março, pelo Campeonato Carioca de 2013.
“Apelamos ao CAS sobre a decisão do STJD, pedimos que o exame fosse refeito e a Fifa aceitou o pedido, até por outras situações anteriores envolvendo o Ladetec. A Fifa pediu o exame ao laboratório de Lausanne e o resultado deu negativo. Agora estamos pedido para que o caso seja encerrado e o Deco seja absolvido”, explicou o advogado Marcos Motta, em entrevista ao ESPN.com.br.
A decisão do CAS, publicada primeiramente pela coluna “Panorama Esportivo”, do jornal “O Globo”, não muda em nada a carreira de Deco. O ex-jogador de Fluminense, Barcelona e Porto anunciou a aposentadoria em agosto do ano passado, quando estava suspenso inicialmente por 30 dias, mas antes de saber da pena de um ano. No entanto, o luso-brasileiro de 36 anos vai pedir indenização milionária e vai entrar com uma ação da Justiça por danos morais para processar os responsáveis pelo erro que manchou a sua imagem.
“Estamos estudando a melhor maneira de entrar com uma ação para reparação dos danos, e foi um dano caro, patente. Ele teve uma carreira vitoriosa e terminou aposentado como sendo um atleta trapaceiro, dopado. O Deco sempre se mostrou muito tranquilo e afirmou que nunca se utilizou de nenhuma substância dopante”, disse Marcos Motta, que ainda indicou quem será processado pelo erro.
“O Ladetec é um laboratório da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que é da União Federal, e foi credenciado pela Wada (Agência Mundial Antidoping), que também tem alguma responsabilidade. Então, ação será contra Ladetec, Uniçao Federal e Wada”.
Suspeita sobre laboratório – O erro no exame antidoping de Deco não foi o primeiro do Ladetec. Em 2011, o jogador de vôlei de praia Pedro Solberg também testou positivo para uso de esteróide, mas depois foi absolvido após reanálise na Alemanha.
O laboratório carioca foi descredenciado pela Wada em agosto do ano passado, depois de ter analisado o exame de Deco. Como era o único laboratório do Brasil credenciado pela agência internacional, os antidopings da Copa do Mundo de 2014 terão de ser realizados em Lausanne, na Suíça, mas o Ladetec ainda tenta ser aprovado para ser utilizado na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.
“Hoje existe uma nuvem de suspeita sobre a lisura todos os exames que tiveram resultado positivo no Ladetec. Atletas que não são tão famosos e que não têm boas condições financeiras podem não ter a possibilidade e recorrer ao CAS para comprovar a verdade”, afirmou o advogado Marcos Motta.”
Outro jogador em 2013 que também foi pego no exame antidoping através das analises do Ladetec foi o meia Carlos Alberto.Segue o material relacionado ao Carlos Alberto, parte de um texto extraído do portal vasconoticias.com.br , 13-12-13
“Liberado para voltar a jogar depois de sua condenação por doping ser revogada na Corte Arbitral do Esporte (CAS), Carlos Alberto está pronto para voltar a jogar futebol. Ele não entra em campo desde o dia 8 de junho, quando fez o gol do Vasco no empate em 1 a 1 com o Bahia, mas vem se preparando sozinho para manter a forma física e aposta na virada pessoal em 2014.
O que livrou Carlos Alberto da punição foi um laudo de uma análise do material do jogador feita por uma laboratório da Suíça contradizendo o fornecido pelo Ladetec. O inicial havia identificado as substâncias proibidas hidroclorotiazida e carboxi-tamoxifeno.
– Fui lesado por algo que não existiu. Mas deixo isso para a Luciana (Lopes, advogada), que é competente e foi a pessoa que mais me ajudou nesse momento difícil. Ela tomou conta do caso de forma especial e vai saber o melhor a fazer. Quem tiver que ser responsabilizado vai ser. Não pode a mentira virar verdade – afirmou.”
Em 2012 o jogador de vôlei de praia Pedro Solberg também foi pego no exame anti doping através das analises do Ladetec. O seu material foi novamente analisado em um laboratório em Colônia na Alemanha, novamente parecer diferente.
Segue a matéria do portal estadão.com.br sobre Pedro Solberg, 26-09-11
“Solberg pede que Ladetec seja excluído da lista da Wada
LEONARDO MAIA – Agência Estado
O jogador de vôlei de praia Pedro Solberg, que teve seu caso de suspeita de doping arquivado pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), defende que o laboratório Ladetec, único do Brasil credenciado pela Agência Mundial Antidoping (Wada), seja excluído da lista da entidade.Solberg foi suspenso depois que a prova e a contraprova de uma amostra, realizadas no dia 30 de maio pelo laboratório ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), deram positivo para o anabolizante androstane. Irregularidades no procedimento levaram a FIVB a pedir um novo teste, desta vez realizado em laboratório da cidade de Colônia, na Alemanha. O resultado não revelou substâncias proibidas.
“Acho que um laboratório que erra duas vezes um mesmo exame de uma mesma amostra não pode ser autorizado”, disse Solberg. Para o atleta, a Wada tem de analisar o caso a fundo e tomar providências com relação ao Ladetec. “A Wada tem de rever [o credenciamento]. A meu ver eles não estão aptos a realizar exames tão complexos”, comentou o jogador.Solberg foi suspenso preventivamente e impedido de disputar campeonatos importantes.
“Perdi quatro torneios, incluindo três Grand Slams (competições principais do circuito), que contam pontos para a classificação para a Olimpíada de Londres. Meu prejuízo foi enorme”, reclamou Solberg, que estuda processar o Ladetec em virtude dos danos morais, financeiros e esportivos que sofreu por causa da suspensão.
Solberg se disse “aliviado e feliz” com o desfecho do caso. “Foram mais de 100 dias de luta para provar minha inocência. Nada mais merecido (do que o arquivamento do processo)”, declarou. Procurado, o Ladetec disse que não vai se manifestar oficialmente até que a Wada emita o relatório final do caso. “
Por fim, segue uma matéria do portal Terra de 10-07-13, sobre o erro contra a campeã olímpica Natália.
“Natália é vítima de erro em antidoping feito em laboratório da Olimpíada
A jogadora de vôlei Natália, que ano passado foi campeã olímpica com a Seleção Brasileira, foi exposta por conta de doping, mas de maneira injusta. A ponteira foi alvo de um erro do Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Ladetec), da UFRJ, único orgão que realiza exames antdopings no Brasil.
De acordo com as informações do jornal O Globo, a concentração da substância 16-OH Prednisolone estava abaixo do limite e, portanto, dentro da lei, apesar da acusação de que a quantidade ultrapassava o permitido. O relator Luiz Correa Meyer foi o responsável por apontar o erro, baseado em laudo do próprio laboratório.
Após ser flagrada de forma equivocada, Natália chegou a cumprir 30 dias de suspensão preventiva e ainda seria julgada. Ela recebeu um pedido de desculpas do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).”
Após expor esses artigos, fica muito viva novamente na minha memória, a imagem do Harlei em 2003 dando entrevistas muito abatido, as vezes chorando, garantido sua inocência.
A urina do goleiro alviverde foi coletada na partida da Copa do Brasil de 2003, no dia 07 de Maio, Goiás 0 x 0 São Paulo no Serra Dourada. Um fato chama a atenção, 3 dias antes, 04 de Maio, o Goiás perdeu em Porto Alegre, para o Internacional por 2×1 pelo Brasileiro. 3 dias depois ao dia 7, 10 de Maio no Serra, o Goiás empatou com o Flamengo em 1 x 1, também nessas duas partidas o goleiro Harlei realizou o exame antidoping.
Lembro muito bem de uma informação passada por um especialista naquele ano, a quantidade da substância diurética encontrada na coleta do dia 7 era tão grande, que essa substância seria também detectada no exame do dia 4 ou no dia 10, mas os resultados desses dias deram normais.
Em 2003 foi o ano que o goleiro Harlei pegou os pênaltis na decisão contra o Novo Horizonte e deu o titulo goiano ao Goiás. Estava voando baixo a Muralha Verde, não tinha porque utilizar diuréticos.
Repito, o tempo todo o goleiro Harlei enfatizou sua inocência. Veja essa matéria do portal terra.com.br de 2003.
“Goleiro Harlei nega uso de doping
04 de junho de 2003 • 21h43
Rio – O goleiro Harlei, do Goiás, flagrado no exame antidoping após o empate por 0 a 0 com o São Paulo pela Copa do Brasil, disse que vem tentando encontrar uma forma de provar que é inocente. Harlei nega ter usado qualquer medicamento que contenha a substância proibida furosemida. O goleiro disse que praticamente não sai mais de casa e que tem recebido o apoio de muitos amigos:
“Já chorei muito e minha minha família está chocada. A substância que deu no exame antidoping é um diurético, do qual eu nunca nem ouvi falar. Nunca tomei diurético, mas estou perdendo líquido agora de tanto chorar”, disse o goleiro.
Harlei disse que no momento não se preocupa em perder a condição de titular no Goiás, mas sim em provar sua inocência:
“Minha única preocupação agora é me livrar deste problema. Tenho de retomar minha vida normal e, depois, vou lutar para recuperar a vaga na equipe. Não saí por deficiência técnica”, encerrou.”
E agora, depois de tantos erros do laboratório, será que o Harlei,seu filho, sua família também não foram vitimas do Ladetec ?
Vou relembrar a fala do advogado do Deco : “Hoje existe uma nuvem de suspeita sobre a lisura todos os exames que tiveram resultado positivo no Ladetec. Atletas que não são tão famosos e que não têm boas condições financeiras podem não ter a possibilidade e recorrer ao CAS para comprovar a verdade”, afirmou o advogado Marcos Motta.
Com certeza, naquele momento,o Harlei não tinha condições psicológicas para pensar numa outra alternativa como fizeram os atletas acima citados.Poxa, ninguém na direção do Goiás naquele período não poderia ter tomado essa iniciativa, foram coniventes ou mal informados?
Após os julgamentos de 2003, Harlei foi “abandonado pelo Goiás (direção, comissão, elenco, exceção do meia Caíco)”, foi chamado de drogado, dopado, etc, seu filho teve que trocar de escola. Esse pai de família que sempre jurou inocência, que tem 24 anos de carreira como atleta profissional, dos quais 15 no Goiás, quase 900 jogos pelo Goiás, não merece pelo menos uma tentativa de revisão, de retratação. Eu sei que isso não vai deletar a humilhação e o abandono que o Harlei e sua família foram vítimas, mas seria uma forma, dele poder encerrar sua carreira, sem mancha, de forma limpa, como o Deco, como vai ser o Carlos Alberto, a Natalia e o Pedro Solberg.Fica essa sugestão para a atual gestão do Goiás, ao excelente e perfeccionista presidente Sérgio Rassi, lutar por essa tentativa de revisão, de retratação junto as entidades competentes.
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