Na próxima sexta-feira (27), o Partido dos Trabalhadores (PT) vai realizar a convenção estadual, que confirmará a candidatura de Antônio Gomide ao governo estadual, e deve escolher o nome de Marina Sant’Anna para a disputa pelo Senado.

O PT disputará as eleições estaduais com uma chapa pura, ou seja, sem coligações. Marina defende que isto não é um problema. “Nós nos convencionamos por causa da legislação e do jogo político que estamos acostumados a ver que haja coligação e movimento político. O que me preocupa é que este processo eleitoral e em outros é tratar do conteúdo político das coligações,” afirma.

Em relação a candidatura, Marina diz que o nome dela tem sido lembrando pelos eleitores nas pesquisas de intenção de voto, mesmo sem ter sido lançada para concorrer ao cargo. Segundo a ex-deputada federal, é uma surpresa os índices atingidos nas amostras.

Ouça a entrevista de Marina: {mp3}stories/2014/junho/marina_santana_25-06{/mp3}

Questionada sobre a escolha de concorrer a uma vaga no Senado e não na Câmara Federal, a petista diz que ela tem o perfil da maior câmara do parlamento brasileiro. Marina cita que quando esteve no Congresso constantemente trabalha em conjunto com senador. “O cargo me dá mais possibilidades de ajudar o Estado,” diz.

A pré-candidata ao Senado aponta que quando a campanha começar, ela terá condição de crescer nas pesquisas mediante o embate de ideias com os principais concorrentes, Ronaldo Caiado (PSDB) e Vilmar Rocha (PSD).

Em relação a disputa pelo governo, Marina afirma que Antônio Gomide vai começar com números pequenos, mas que tem um plano de governo e o histórico a frente da prefeitura de Anápolis que poderão fazer com que ele cresça. Ela também prega cautela aos candidatos de oposição para não criarem feridas incuráveis para o segundo turno, no qual eles devem caminhar juntos, se for necessário.