RIO DE JANEIRO (Reuters) – A FIFA informou nesta sexta-feira que a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, vão entregar o troféu à seleção campeã da Copa do Mundo, após a final do torneio no Maracanã, dia 13 de julho.
“Diferente do que foi publicado na mídia, o Puyol não vai entregar o troféu. Puyol e (a modelo Gisele) Bundchen vão trazer o troféu ao campo, mas quem vai dar o troféu é a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Fifa, Joseph Blatter”, disse o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, em entrevista coletiva no Maracanã, acrescentando que esse é o protocolo.
O espanhol Carles Puyol ficou de fora da final da Copa de 2010, na África do Sul, por uma lesão, quando a Espanha foi campeã do Mundial. Puyol teve que ceder a braçadeira de capitão ao goleiro Iker Casillas e não pode levantar a taça em Johanesburgo.
Na abertura e estreia do Brasil na Copa, na Arena Corinthians, em São Paulo, a presidente foi hostilizada por torcedores. Presente no estádio, Dilma não declarou aberta a Copa e sequer teve seu nome anunciado no estádio. Ainda assim, não escapou dos insultos da torcida. No ano passado, na abertura da Copa das Confederações, Dilma foi vaiada pela torcida em Brasília, na partida entre Brasil e Japão, que abriu o torneio.
Após o incidente, nem Dilma nem o presidente da Fifa, também vaiado no ano passado em Brasília, falaram na abertura do torneio.