Ao romper com as “torcidas organizadas”, o presidente do Vila Nova Futebol Clube, Guto Veronez, sinalizou que trabalha pelo bem e pela reconstrução de uma instituição história e de fundamental importância para o estado de Goiás.
Esses marginais fantasiados de torcedores não podem dividir as arquibancadas dos nossos estádios de futebol com homens sérios, donas de casas, crianças e trabalhadores. Esse povo busca no futebol uma saída para os diversos problemas que enfrentam no dia a dia.
Ao proibir os baderneiros de usarem as cores, escudo e o mascote do clube, Guto deixa claro que não quer a imagem do Vila Nova associada à facções criminosas. Não consigo classificar esse povo como torcida organizada. Torcida de verdade é aquela que incentiva o clube, que apoio os jogadores, que promove ações para contribuir com a instituição desportiva.
Sozinho o presidente do Tigrão não irá longe. É preciso que o Ministério Público, Polícia Militar , Polícia Civil e o Poder Judiciário trabalham juntos para afastarem de vez esses criminosos dos estádios.
Cadê os homens e mulheres de coragem dessas instituições ? Por que todos os anos assistimos pessoas morrendo e nada é feito? Existe algum interesse pela manutenção das “quadrilhas organizadas” ?
Essa meia dúzia de delinquentes que sempre apronta nos estádios já é conhecida. Os que brigaram no último sábado (14/2) no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA) são, provavelmente, os mesmo que aprontaram no ano passado.
E não me venham dizer que nem todos que participam de organizadas são bandidos. Como posso imaginar que um homem sério, trabalhador e civilizado caminha lado a lado com um bandido sem se incomodar.
Outro fato que me chama atenção ,nos casos envolvendo as “torcidas desorganizadas”, é que a direção dessas instituições afirma pregar a paz. Seus membros não obedecem. Neste caso, os diretores precisam tomar alguma atitude. Expulsar os bandidos de seus quadros seria a mais plausível.