O jornalista e comentarista esportivo Armando Nogueira de 83 anos faleceu  nesta segunda-feira (29) por volta das 7h, em seu apartamento, na Lagoa, na Zona Sul do Rio, em consequência de um câncer.

O velório será realizado na Tribuna de Honra do Estádio do Maracanã nesta segunda-feira, às 13h. A informação é da secretária Estadual de Esporte do Rio, Márcia Lins.

O enterro será na terça-feira (30), às 12h,  no cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.

Luto oficial
O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes anunciaram luto oficial de três dias pela morte “do grande jornalista Armando Nogueira, cujo texto se confunde com os melhores momentos do futebol brasileiro. Um acreano que, na juventude, veio morar no Rio de Janeiro e se transformou em um dos ícones do jornalismo do país”.

Biografia
Torcedor apaixonado pelo Botafogo e, em especial, pelo futebol, participou da cobertura de diversas Copas do Mundo a partir de 1954 e dos Jogos Olímpicos, a partir de 1980. A carreira de jornalista começou em 1950, no jornal Diário Carioca, onde foi repórter, redator e colunista. Ao longo dos 60 anos de carreira, passou também pela Revista Manchete, O Cruzeiro, Jornal do Brasil.

Armando Nogueira escreveu para o filme “Pelé Eterno”, é autor de dez livros, todos sobre esporte: Drama e Glória dos Bicampeões (em parceria com Araújo Neto); Na Grande Área; Bola na Rede; O Homem e a Bola; Bola de Cristal; O Vôo das Gazelas; A Copa que Ninguém Viu e a que Não Queremos Lembrar (em parceria com Jô Soares e Roberto Muylaert), O Canto dos Meus Amores; A Chama que não se Apaga, e A Ginga e o Jogo.