Na reunião realizada entre o secretário de gestão de pessoas da prefeitura de Goiânia, Paulo César Fornasier, e os representantes do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação (Simsed), não houve avanço nas negociações e a greve dos professore deve continuar.

De acordo com o coordenador de comunicação do Simsed, Hugo Rincón, não foi apresentada nenhuma proposta por parte da prefeitura que pudesse colocar fim a greve dos professores.

O coordenador de comunicação do Simsed explica porque as reivindicações dos professores ainda não foram atendidas. “Continuam alegando a falta de recursos, que não tem dinheiro pra cumprir os pontos de pauta da reivindicação, e a gente percebe várias contradições. Por exemplo, funcionários de alto escalão recebendo gratificações indevidas”.

O secretário de gestão de pessoas relata que algumas reivindicações feitas pelos professores já foram atendidas pelo prefeito de Goiânia e espera que a categoria termine a greve. “O que está pegando são alguns pontos de retroatividade, que estamos abertos ao diálogos. Eles já tem três conquistas nessa última parada: estabilidade econômica da educação, questão da aposentadoria e a manutenção dos qüinqüênios”.

A pedagoga, Mariana Lelis, destaca em quais pontos a categoria ainda não foi atendida. “Além da demanda das outras greves, tem a valorização do auxiliar de atividades educativas, tem as questões estruturais das escolas, que estão caindo aos pedaços em alguns casos, a questão do lanche e, em especial, a do trabalhador, que nesse momento está mais ameaçado”.

*Com informações de Jerônimo Junio