Em rápida análise durante entrevista concedida à imprensa na abertura da Jornada da Cidadania, realizada pela PUC nesta semana, o governador Marconi Perillo disse que acompanha a Operação Compadrio, do Ministério Público Estadual, pela imprensa.
O tucano ainda garantiu que a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) tem tomado as medidas necessárias diante da investigação. “Tenho acompanhado pela imprensa e a Agetop já está desenvolvendo os procedimentos internos e nós estamos apoiando e respeitando todas as decisões judiciais”.
A operação do Ministério Público apura esquema de desvio de recursos públicos que utilizou empresas como laranjas e funcionários fantasma. O governador confirmou que vai baixar um decreto para definir punições mais rígidas aos responsáveis por contratações irregulares. “Nós vamos editar um decreto que vai punir não só quem não trabalha, mas quem, eventualmente, possa permitir que alguém, sob o seu comando, não trabalhe”.
O governador ainda comentou a reportagem do Jornal O Globo, que mostra dados do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o uso de helicóptero do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) da PM de Goiás. Auditores do Tribunal constataram o uso irregular da aeronave pelo governador em 2014, ano de sua reeleição.
De acordo com o jornal O Globo, entre 2011 e 2013, no máximo 2% das horas de voo da aeronave não guardam relação com os fins a que se destinam. Já em 2014, esse porcentual subiu para 18%.
Marconi Perillo negou a existência de qualquer irregularidade. “Não há a menor hipótese disso acontecer. Eu, por exemplo, sou o comandante e o chefe da Polícia Militar. Muitas vezes, eu tenho ações na área de segurança Pública e eu preciso estar presente, ou o comandante geral ou o secretário de segurança. Os helicópteros e os aviões do Estado sempre foram usados a serviço do Governo do Estado”.
*Com informações de Mirelle Irene