O sub-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Olavo Noleto, falou ao vivo na manhã desta quinta-feira (3) sobre os projetos para o revezamento da tocha olímpica brasileira para os jogos de 2016, no Rio de Janeiro.
Em entrevista transmitida pela TV NBR, na manhã desta quinta-feira (3), o sub-secretário conversou por telefone com o jornalista Rafael Bessa, da Rádio 730 AM. Com receptividade e gentileza, Noleto respondeu à pergunta de como as cidades goianas poderão sentir-se mais envolvidas com o espírito olímpico que marca o ano de 2015 com o revezamento da tocha.
“Quanto mais cedo o engajamento dos governantes locais, melhor a festa fica preparada e a oportunidade das pessoas poderem participar. É preciso mobilizar as pessoas, as crianças, as escolas, os jovens, a melhor idade e convidá-los a participar. A cidade de Pirenópolis, por exemplo, promete soltar balões na passagem da tocha. Na Cidade de Goiás, vai ser contada a história da escritora Cora Coralina para o mundo. Cada cidade vai ter a oportunidade de contar a sua história, a sua cultura, a sua gastronomia e convidar o mundo para vir conhecer o Brasil”, ressalta o o sub-secretário.
Em Goiás, serão 12 os municípios que receberão a tocha olímpica brasileira: Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Catalão, Cidade de Goiás, Corumbá, Goiânia, Inhumas, Itaberaí, Piracanjuba, Pirenópolis e Trindade. Existe ainda uma tentativa de inclusão de cidades que compõem a extensão do rio Araguaia, mas Noleto afirma que esta é uma discussão que está em andamento junto ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
O objeto mais tradicional dos jogos, para esta edição, é repleto de tecnologia e foi produzido com alumínio reciclado. Além do aspecto de leveza, faz referência às riquezas naturais e culturais do país. O revezamento inicia-se na capital federal e termina na cidade sede das competições. O Comitê Olímpico Internacional (COI), ainda não divulgou as datas oficiais do revezamento.
A tocha olímpica brasileira será acesa em Olímpia, na Grécia. Após a tradicional cerimônia, a chama deverá chegar ao Brasil cerca de 90 dias antes do início dos jogos. Cerca de 12 mil pessoas irão conduzí-la ao longo de 20 mil quilômetros até o acendimento da pira Olímpica no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, no dia 5 de agosto.