Em processo de recuperação de uma grave e longa crise financeira, o Vila Nova tem um débito atual que gira em torno de 80 milhões de reais, de acordo com o presidente Gutemberg Veronez. Dentro desse valor, estavam inclusas algumas dívidas que foram quitadas recentemente com o presidente e alguns conselheiros que emprestaram dinheiro para o clube nessa atual gestão.
Os valores não podem ser divulgados e constam nas atas de reuniões do Conselho Deliberativo, mas Guto garantiu que nenhum dos conselheiros e nem ele cobraram um centavo de juros pelo montante emprestado.
Quem confirma é o próprio presidente, que revela também que o pagamento já estava previsto no planejamento financeiro da temporada:
“Foi tudo planejado, houve uma previsão financeira e que levava em consideração o pagamento desses empréstimos. Tivemos o dinheiro da venda do Fernando (ex-Vila, negociado entre Porto e Manchester City), que foi usado para quitar isso e também dívidas com alguns fornecedores. Hoje o Vila Nova Futebol Clube não deve um centavo ao Gutemberg Veronez e aos Conselheiros que emprestaram na atual gestão”.
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Guto minimiza o fato de ter sido necessário esses empréstimos pessoais, que, na visão dele, não é só problema do Vila como também da maioria dos clubes brasileiros:
“Em todo time de futebol é humanamente impossível um presidente não emprestar dinheiro ao clube. Isso não significa má gestão, é uma dificuldade em âmbito nacional. Aqui no Vila não foi só o presidente que emprestou dinheiro, alguns conselheiros também emprestaram porque se não seria impossível viabilizar o início de temporada”.
Apesar de não poder divulgar os valores por decisão dos conselheiros que também estiveram envolvidos nos empréstimos, o presidente ressalta a lisura de sua administração:
“A nossa administração é muito lisa e prestamos todas as contas necessárias e possíveis no nosso portal da transparência. O torcedor vilanovense pode ficar sabendo de tudo o que quiser por lá”.
