O Atlético se prepara o jogo da noite desta sexta-feira (30) contra o Bragantino, pela 33ª rodada do Brasileirão Série B, em Goiânia. A partida marca o reencontro do rubro-negro com o técnico Wagner Lopes, que dirigiu a equipe no campeonato do ano passado. Para o goleiro Márcio, é a oportunidade de manter a invencibilidade do time goiano, além de rever o amigo treinador.

“É sempre bom ver pessoas queridas, tenho um carinho enorme pela pessoa dele. O Wagner Lopes é muito bem quisto aqui no Atlético e é uma pessoa que eu pretendo manter contato até o fim da vida, mesmo quando eu já não for mais goleiro e ele treinador”, afirma.

Durante o Campeonato Goiano de 2015, o treinador comandava o Goiás. Após a vitória do Atlético sobre o CRAC em Catalão por 2×0, na 13ª rodada da competição, Wagner Lopes enviou uma mensagem a Márcio parabenizando o goleiro pelo resultado. O treinador seria demitido algumas rodadas depois. Para o capitão rubro-negro, isso nada tem a ver com a mensagem.

“O que recebi foi uma mensagem individual, de pessoa para pessoa, assim como eu também parabenizo ele às vezes por mensagem, independente se ele está ou não disputando a mesma competição que eu. Tenho certeza que o Goiás não fez isso por causa de uma mensagem”, comenta.

Sobre a situação dos times goianos nos campeonatos, Márcio é político e afirma que torce pelo bom desempenho do futebol goiano, independente da competição, sem desejar o mal de nenhuma equipe rival.

“O meu melhor tem que ser melhor que os meus adversários, mas não torço para que ninguém vá mal e eu cresça em cima disso. Pelo contrário. O Vila subiu e fico feliz pela conquista, isso vai agregar muito para a competição, assim como torço para que o Goiás não caia de divisão, isso não é bom para o futebol. Mas aqui no Atlético, eu procuro sempre fazer a minha parte”, afirma.

O Dragão enfrenta o alvinegro paulista, 9º colocado na tabela, a partir das 21h, no estádio Serra Dourada. O time goiano ocupa atualmente a 12ª posição, e ainda tem chances matemáticas de terminar a competição entre os quatro primeiros colocados. “Ainda existem fagulhas de esperança, mas existem. Não podemos tirar essa esperança de nós mesmos e nem do nosso torcedor”, completa Márcio.