Na noite de quarta-feira, o Goiás acabou perdendo, em casa, para o Coritiba por 3 x 1. Após o jogo, o volante Patrick analisou a partida e lamentou mais um tropeço da equipe, que deixa o clube em situação complicada na luta contra o rebaixamento. “A gente já sabia da dificuldade. Com menos de um minuto de jogo tomar um gol contra um adversário que tem o mesmo objetivo que a gente dificulta muito. Aí a gente teve de se expor. Tomamos o segundo gol na felicidade do jogador deles e, quando tentamos reagir, mais uma vez, demos o gol para o adversário”.

O atleta admitiu que falhas foram determinantes para o revés diante do clube paranaense. “Foi nítido que aconteceram falhas, assim como tem ocorrido no campeonato todo. A culpa não é só de quem falhou, mas de todos nós que estamos dentro de campo. Tenho certeza que, se essas coisas não tivessem acontecido desde o começo do campeonato, a gente não teria tantos resultados negativos como tivemos”.

E as falhas, que se repetiram durante todo o campeonato, foram apontadas como principal motivo da fraca campanha do Verdão, que hoje ocupa o 18º lugar, com 34 pontos (4 pontos a menos que o Avaí, primeiro time fora da zona da degola).

“É um conjunto de falhas. No começo do campeonato, não tomávamos gols, mas perdíamos muitas oportunidades na frente. Quando começamos a criar oportunidades na frente e conseguir concluir, começamos a falhar atrás. Não dá para falar que é culpa da defesa ou do ataque e sim falar que a equipe toda teve falhas individuais e coletivas que acabaram resultando na nossa atual situação”.

Patrick ainda fez questão de valorizar a torcida e ressaltou que os esmeraldinos têm todo direito de criticar o elenco do Verdão. “O torcedor tem feito a parte dele. Erramos e eles tem todo o direito de criticar. Não temos moral e nem razão de falar nada. Apenas temos de trabalhar, pois é um jogo após o outro. Temos uma partida difícil contra o Atlético Mineiro, que se a gente sair com a derrota, praticamente acaba com nossas chances”.

Por fim, destacou que os jogadores vão se esforçar até o final do Brasileirão, apesar de reconhecer a situação complicada. “Não vamos jogar a toalha. Vamos lutar até quando der, mas sabemos que agora está bastante difícil”.