INÍCIO

A ocupação do Colégio Estadual José Carlos de Almeida por professores e alunos que protestam contra a adoção do sistema de organização sociais na gestão das escolas em Goiás pode ser o início de um movimento semelhante ao que aconteceu em São Paulo. Em terras paulistas, as ocupações fizeram o governo voltar atrás no projeto de reorganização das escolas. 

FUNDAMENTAL

A presidente do Sintego, Bia de Lima, reconhece que o movimento de São Paulo foi inspirador. “A mobilização dos estudantes foi fundamental para se impedir o que se preparava lá em São Paulo”, disse a estas ENTRELINHAS. “A ideia lá em São Paulo não era só de reordenamento da rede era também de entregar as escolas para OSs”, informou.

TODOS

Segundo Bia de Lima, a mobilização deve envolver a sociedade toda. “A defesa da escola pública não pode ser uma tarefa só nossa”, avalia a sindicalista, para quem o Estado deveria investir nas escolas diretamente, e não via OSs. “O Estado tem deixado a míngua as escolas públicas para justificar a entrada das organizações”, disse.

DATA

A mobilização pode crescer mesmo só no ano que vem, por causa do final de ano. “Nesta época, a dificuldade de mobilizar é muito grande”, reconhece Bia de Lima. Segundo a presidente do Sintego, a “luta” está sendo preparada  e o mais provável  é que deve voltar com carga total no início do ano.

COMITÊ

Um comitê formado pela Aneel, OAB , Conselho Regional de Engenharia e Conselho Federal de Medicina será formado para mediar o impasse sobre o projeto de instalação de linhas de alta tensão da Celg por oito bairros de Goiânia.

SENADO

A decisão saiu  durante audiência no Senado, promovida pelo senador Ronaldo Caiado (DEM), com a presença do presidente da Eletrobras, José Carvalho da Costa Neto – que lançou a ideia do comitê – e de representantes da Celg e da Aneel. Uma reunião sobre o tema deve acontecer em breve aqui em Goiânia.

OBJETIVO

O objetivo do grupo é encontrar uma alternativa  que atenda a comunidade que protesta contra as linhas de alta tensão.