Os candidatos que aparecem atrás nas primeiras pesquisas de intenção de voto para prefeito de Goiânia afirmam que vão assumir postura diferente em relação a críticas e ataques de adversários na reta final da campanha eleitoral.

Entrevistados pelo repórter Frederico Jotabê, da 730, há quem prometa que vai pontuar os discursos e a história dos adversários e há quem prefira manter a estratégia de apenas apresentar propostas e soluções para os principais problemas da capital.  

Adriana Accorsi (PT)  

Quarta colocada nas pesquisas, a candidata do PT estuda contra-atacar os adversários que mais têm criticado a gestão do atual prefeito Paulo Garcia. Adriana Accorsi afirma que vai questionar a história e as atitudes de alguns candidatos durante a campanha eleitoral.  

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“Da mesma forma que todos os demais candidatos, muitas vezes, ao invés de falarem suas propostas, estão batendo no atual prefeito, nós temos que avaliar a história dos demais candidatos. Na minha opinião, o nosso é o único programa que realmente coloca propostas concretas e reais hoje, ao contrário dos outros candidatos que ficam aí demonstrando total desconhecimento da cidade de Goiânia, falando absurdos só para criticar o prefeito, como se fosse ele que estivesse sendo candidato a reeleição e não é verdade. Eu não acredito que a velha política deve retornar em Goiânia e não acredito também que temos que comparar Goiânia com uma cidade que é muito diferente da capital, muito menor”, afirma a petista.  

Djalma Araújo (REDE)  

O candidato da Rede Sustentabilidade diz que não vai desconstruir a imagem de nenhum dos candidatos, mas que também não deixará de fazer o que chamou de contraditório ao longo da campanha.  

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“Nós vamos mostrar que candidato tal desmontou, por exemplo, a questão da Saúde pública no município de Goiânia. Nós tivemos aí o Cidadão 2000 que também foi desmontado. Nós vamos mostrar a fragilidade dos demais candidatos, mas sempre em uma lógica política. Acho que tem muita gente aí que prometeu resolver o problema do transporte e não resolveu, mas já vem falando isso há muito tempo. Não quero aqui desconstruir a imagem de ninguém, quero construir a minha imagem”, argumenta.  

Flávio Sofiati (PSOL)  

O candidato do PSOL afirma que vai manter a postura de falar a verdade e de apresentar propostas para mudar a realidade goianiense.  

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“O que tem acontecido nesta reta final é que muitos dos outros candidatos têm pautado os seus programas, principalmente de TV, baseados em propostas nossas. Eu acho interessante, isso mostra que nós acertamos o diagnóstico de quais são os principais problemas da cidade e acertamos também em quais são as soluções mais viáveis. Mas nós não vamos atacar ninguém”, acrescenta.  

Francisco Jr. (PSD)  

O postulante do PSD, Francisco Júnior, promete manter a postura de se tornar cada vez mais conhecido do eleitorado da capital. Ele afirma que o foco nessa reta final é apresentar propostas para melhorar a cidade e não somente derrotar um dos adversários.  

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“Tem candidatos muito conhecidos, mas são conhecidos em uma outra perspectiva, do que fizeram, do cargo que ocupavam. Agora ele tem que ser conhecido na perspectiva de assumir uma prefeitura, de 2017 a 2020. A partir de agora eu começo a detalhar como vamos transformar Goiânia. Sinceramente, eu tenho adotado uma postura de mudança na política, e uma das coisas que a gente precisa mudar é parar de falar das pessoas, de candidatos. Eu preciso falar dos problemas e das soluções que eu tenho para esses problemas, e como vou melhorar Goiânia, como vou melhorar a vida do nosso eleitor”, pontua. 

Confira a pesquisa na íntegra