Após a confirmação da saída do preparador físico Valdir Júnior, que assinou com o Bahia para a temporada 2017, o Atlético já acertou a volta de Jorge Sotter, que teve passagens pelo clube rubro-negro em três oportunidades: 2011, 2013 e 2015. Neste ano, esteve à frente da parte física do Marítimo, de Portugal.
“O Adson (Batista) fez esse convite, fiquei feliz e o acerto foi rápido. Com certeza estou voltando com uma responsabilidade de preparar o Atlético para um ano maravilhoso que vai ser 2017”, declarou o preparador.
Jorge Alberto Pinto Sotter tem 53 anos e foi campeão goiano com o Atlético logo em sua primeira temporada no clube. Em 2011 e 2013, Sotter foi o preparador físico da comissão técnica de PC Gusmão, treinador do Atlético nestes respectivos anos. Na última temporada, com a ida de PC para o Marítimo, o preparador físico também acertou sua transferência para o time português.
Muito elogiado enquanto esteve no Atlético, Jorge Sotter volta com moral para Goiânia e agora tem a missão de comandar a parte física do time que terá uma agenda extensa em 2017: Campeonato Goiano, Brasileirão Série A e também a Copa do Brasil.
Ele fez questão de explicar como aconteceu a negociação com Adson Batista e destacou porque decidiu não assinar com o Ceará, que havia anunciado a contratação do profissional na última semana.
“Eu tinha conversado com o Ceará, mas ficaram algumas pendências para serem concluídas. Nesse período pedi para dar uma olhada na estrutura, material e física, do clube. Passei um dia e meio em Fortaleza, onde percebi que muita coisa precisa ser realizada. O clube precisava dar uma organizada em vários tópicos e nesse momento o Adson Batista surgiu. No Atlético tenho uma segurança de trabalho. Tive que largar no começo deste ano o clube, mas sinto que ajudei de alguma forma na conquista do acesso. É um clube que gosto, não vim pelo financeiro, mas sim pelas coisas que encontrei nas dependências atleticanas”, pontuou.
A despedida
Conhecido como Juninho, Valdir Junior foi responsável pela preparação atlética do elenco rubro-negro durante grande parte da Série B do Campeonato Brasileiro. A mudança para o Bahia se deu por conta de uma proposta financeira e, também, pesou trabalhar novamente com o amigo Guto Ferreira.
“Foram seis meses muito gratificantes no Atlético. Surgiu essa proposta do Bahia, com o Guto Ferreira. Técnico com quem trabalhei no Mogi Mirim e Ponte Preta, no entanto, foi uma decisão difícil. Avaliei bem porque foi muito bem recebido no Atlético, mas tomei essa decisão de ir para lá”, declarou Valdir.
Valdir trabalhou, no Atlético, com Diego Inácio, membro da comissão técnica permanente do clube. Juntos os profissionais conseguiram manter o trabalho que estava sendo realizado por Jorge Sotter, o que, também, foi fundamental para conquista do maior título da agremiação atleticana.
“Cheguei com uma certa responsabilidade, após a saída do Jorge Sotter. Lembro que o campeonato já estava na 13ª rodada da Série B, dentro do G4. Fico feliz por ter conseguido dar continuidade ao trabalho que estava sendo feito. Creio que deixo meu nome na história do Atlético”, concluiu o preparado.