O deputado estadual Humberto Aidar (PT) concedeu nesta quinta-feira (27) uma entrevista exclusiva à Rádio 730. Na ocasião, o parlamentar fez uma avaliação acerca da criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga contratações de shows, feitas pelo governo estadual, através da Goiás Turismo.

O decreto que regulamenta e estabelece a CPI foi publicado no Diário da Assembleia nesta terça-feira (25). Segundo Humberto Aidar, o objetivo da ação é investigar autorização de múltiplos atos de inexigibilidade de licitações para a contratação de shows artísticos. “Nós queremos saber se tem licitação para contratar os shows, se eles são contratados de forma aleatória, até porque o Estado não pode dar preferência para um ou outro artista em detrimento de outros. Nós criamos a CPI para passar a Goiás Turismo a limpo”, aponta Aidar.

De acordo com informações da Assembleia Legislativa, além de Aidar, fazem parte da CPI como titulares os deputados Cláudio Meirelles (PR), Lívio Luciano (PMDB), Diego Sorgatto (PSB) e Marquinho Palmerston (PSDB). Os suplentes indicados foram Álvaro Guimarães (PR), Luís Cesar Bueno (PT), Paulo Cezar Martins (PMDB), Karlos Cabral (PDT) e Gustavo Sebba (PSDB). 

PEC dos gastos estaduais

Tramita na Assembleia o projeto de Lei nº 3548/16 – PEC dos gastos estaduais- do Governo do Estado, que implanta o Novo Regime Fiscal no Estado de Goiás, limitando os gastos da administração pública até o ano de 2026. A proposta tem enfrentado resistência tanto por parte da oposição quanto por parte de alguns membros da base governista.

Ao ser questionado pelo jornalista Rubens Salomão, o deputado Humberto Aidar disse que, para aprovar a proposta, o governo precisa dispensar muita energia na consolidação de articulações. “A preocupação dos deputados é muito mais com as eleições de 2018 do que com os malefícios que a PEC pode causar para os servidores. Se o governador resolver negociar com a sua base, dando mais emendas e realizando obras, ele não terá problemas para aprovar o projeto. Mas creio que isso não vai acontecer até porque os parlamentares já sinalizaram que não vão aprovar nada enquanto estiverem amparados apenas por promessas”, analisa.

Confira a entrevista na íntegra:

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