O México conquistou hoje uma vitória histórica. O triunfo de 2 a 0 em cima da França pela segunda rodada do Grupo A foi o primeiro na história do confronto. Antes mexicanos e franceses já haviam se enfrentado seis vezes, com cinco vitórias para os europeus e um empate.
ÁUDIO: OUÇA OS GOLS DA PARTIDA
A vitória da equipe do técnico Javier Aguirre foi construída toda no segundo tempo, com os gols de Jávier Hernández e do veterano Carlos Blanco, de pênalti. A vitória deixa o México tranquilo na tentativa da classificação e complica a situação dos franceses.
Os latino-americanos ocupam a segunda posição do Grupo A, com os mesmos 4 pontos do Uruguai mas saldo de gols inferior. Já a França está em terceiro, com apenas 1 ponto conquistado. Na próxima rodada o México e Uruguai brigam pela liderança do Grupo, no dia 22, às 11h em Rustemburgo. Já França e África do Sul jogam com poucas chances de avançarem para a próxiam fase. A partida será no mesmo dia e horário, em Bloemfontein.
2002 DE NOVO
Com o desempenho de hoje a França mostra corre o risco de ser eliminada mais uma vez sem vencer nenhuma partida, e sem marcar um gol sequer. Em 2002, na Copa da Coreia e do Japão, os até então campeões mundiais caíram dessa forma no grupo que tinha Senegal, Dinamarca e Uruguai.
Já o México tem tudo para manter um retrospecto que dura desde a Copa de 1982. Desde o mundial da Espanha os mexicanos se classificam para as oitavas de final. A última vez que foram eliminados na primeira fase foi em 1978. Quem passar no Grupo A enfrenta os dois que passarem do Grupo B, portanto há a possibilidade de México e Argentina repetirem o confronto das oitavas de final da Copa passada.
MÉXICO MELHOR DESDE O INÍCIO
Desde o início da partida o México já mostrava que tinha tudo para conquistar a sua primeira vitória na história do confronto contra os franceses. O trio ofensivo com Carlos Vela, Guillermo Franco e principalmente com Giovanni dos Santos assustava muito a retaguarda da França com a velocidade pelos lados e constante movimentação, que abria a defesa adversária, que jogava em linha.
Os “Bleus” chegaram primeiro ao ataque em uma falta com Anelka e um chute de fora da área de Ribéry, mas sem perigo para o gol de Pérez. Entretanto foram os mexicanos quem tiveram o primeiro lance de maior efeito. Aos 8 minutos Vela foi acionado pela esquerda e chutou forte, e a bola passou perto da meta defendida por Lloris. Pouco tempo depois Franco também assustou os franceses com um arremate da meia-lua.
A França respondeu com Ribéry, que após cobrança ensaiada de falta, recebeu a bola pela direita e chutou cruzado, mas a bola foi para fora. Os europeus pouco criaram na primeira etapa. Insistiam muito com Ribéry, mas o jogador do Bayern de Munique estava bem marcado e não teve uma boa atuação.
APATIA CONTINUA
Durante a segunda etapa a seleção francesa continuou com a mesma ineficiência da estreia na Copa e do primeiro tempo. Mesmo com Gouvou e Anelka muito abaixo do esperado, Raymond Domenech insistiu em manter Thierry Henry no banco. O treinador preferiu lançar Gignac na vaga de Anelka. Tudo que a França conseguiu criar foi com um chute de Malouda, aos 8 minutos, que Pérez espalmou para escanteio. O restante do tempo a equipe europeia apenas tocava a bola, sem objetividade.
O México continuava a ter mais a bola, mas pecava na hora do passe final e finalização. Isso durou somente até os 18 minutos, quando Javier Hernández recebeu belo passe de Rafa Márquez, fintou Lloris e abriu o placar para o time da América do Norte. O gol que decretou a vitória mexicana veio aos 33 minutos. Barrera entrou na área e sofreu falta de Abidal. Blanco, de 37 anos, fez boa cobrança e colocou números finais ao placar do jogo.
FICHA TÉCNICA – FRANÇA 0 X 2 MÉXICO
Local: Estádio Peter Mokaba, em Polokwane (África do Sul)
Data: 17 de junho de 2010 (Quinta-feira)
Horário: 15h30min(de Brasília)
Árbitro: Khalil al-Ghamdi (Arábia Saudita)
FRANÇA: Lloris; Sagna, Gallas, Abidal e Evra; Toulalan, Diaby, Malouda, Ribéry; Govou (Valbuena) e Anelka (Gignac)
Técnico: Raymond Domenech
MÉXICO: Óscar Perez; Hector Moreno, Ricardo Osório, Javier Rodríguez, Carlos Salcido; Rafa Márquez, Torrado, Efraín Juárez (Javier Hernández); Giovani dos Santos, Carlos Vela (Barreira), Guillermo Franco (Blanco)
Técnico: Javier Aguirre
Gols: Javier Hernández, aos 18, e Blanco, aos 33 minutos do segundo tempo (México)
Cartões amarelos: Javier Rodríguez, Guillermo Franco, Hector Moreno, Efrain Juárez (México). Abidal e Toulalan (França)

Desde o início da partida o México já mostrava que tinha tudo para conquistar a sua primeira vitória na história do confronto contra os franceses. O trio ofensivo com Carlos Vela, Guillermo Franco e principalmente com Giovanni dos Santos assustava muito a retaguarda da França com a velocidade pelos lados e constante movimentação, que abria a defesa adversária, que jogava em linha.
Os “Bleus” chegaram primeiro ao ataque em uma falta com Anelka e um chute de fora da área de Ribéry, mas sem perigo para o gol de Pérez. Entretanto foram os mexicanos quem tiveram o primeiro lance de maior efeito. Aos 8 minutos Vela foi acionado pela esquerda e chutou forte, e a bola passou perto da meta defendida por Lloris. Pouco tempo depois Franco também assustou os franceses com um arremate da meia-lua.
A França respondeu com Ribéry, que após cobrança ensaiada de falta, recebeu a bola pela direita e chutou cruzado, mas a bola foi para fora. Os europeus pouco criaram na primeira etapa. Insistiam muito com Ribéry, mas o jogador do Bayern de Munique estava bem marcado e não teve uma boa atuação.
APATIA CONTINUA
Durante a segunda etapa a seleção francesa continuou com a mesma ineficiência da estreia na Copa e do primeiro tempo. Mesmo com Gouvou e Anelka muito abaixo do esperado, Raymond Domenech insistiu em manter Thierry Henry no banco. O treinador preferiu lançar Gignac na vaga de Anelka. Tudo que a França conseguiu criar foi com um chute de Malouda, aos 8 minutos, que Pérez espalmou para escanteio. O restante do tempo a equipe europeia apenas tocava a bola, sem objetividade.
O México continuava a ter mais a bola, mas pecava na hora do passe final e finalização. Isso durou somente até os 18 minutos, quando Javier Hernández recebeu belo passe de Rafa Márquez, fintou Lloris e abriu o placar para o time da América do Norte. O gol que decretou a vitória mexicana veio aos 33 minutos. Barrera entrou na área e sofreu falta de Abidal. Blanco, de 37 anos, fez boa cobrança e colocou números finais ao placar do jogo.