Na tarde deste sábado (26), o CT Edmo Pinheiro foi invadido por cerca de 50 torcedores que vandalizaram o local completamente. O time do Goiás não estava treinando, mas o zagueiro Bruno Aguiar estava fazendo uma sessão de fisioterapia no local e os torcedores não pouparam o jogador, o agredindo com um capecete.
Bruno foi até o hospital, recebeu 11 pontos na boca e foi liberado, mas logo depois foi até a Central de Flagrantes da Polícia Civil e registrou a agressão. Ele foi submetido a um exame de corpo de delito.
Além de ser agredido, o jogador teve o seu carro completamente quebrado pelo grupo de torcedores. Segundo informações, os invasores acharam que estaria tendo treino no momento em que invadiram e que, a intenção, era entrar em confronto com todo o elenco do Goiás.
A insatisfação com o futebol mostrado em campo e a efetivação de Sílvio Criciúma no cargo de treinador até o final do ano pelo novo presidente, Marcelo Almeida, teriam sido os principais motivos para o ato de vandalismo dos torcedores.
Após o ocorrido, o Goiás Esporte Clube lançou uma nota de repúdio:
O Goiás Esporte Clube repudia de maneira veemente os criminosos atos de vandalismo cometidos no Centro de Treinamento Edmo Pinheiro na tarde deste sábado, 26. Além do patrimônio depredado no vestiário, academia, departamento médico e de fisiologia, profissionais esmeraldinos, cidadãos honrados, foram agredidos covardemente física e verbalmente. Diretoria, comissão técnica e atletas reafirmam sua hombridade e respeito para com a instituição alviverde, garantindo empenho irrestrito durante suas atividades profissionais. O Goiás salienta que não reconhece neste grupo de vândalos os valores de sua imensa torcida, que jamais cometeria atos de barbárie como os que foram vistos no CT Edmo Pinheiro.