No cenário atual ser flexível não basta, é importante desenvolver a resiliência evolutiva, que não só nos permite lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, mas atender ao propósito essencial de todo ser humano: ser hoje, melhor que ontem, e amanhã melhor que hoje.

Em entrevista ao Tom Maior, na Sagres TV, Bia Nóbrega que é coach, mentora, palestrante, conselheira e executiva há mais de 22 anos na Área de Recursos Humanos em empresas líderes em seus setores, explicou como o surgiu a resiliência no comportamento humano.

“A resiliência, a mais de 20 anos, veio da engenharia para o comportamento humano. Então originalmente a resiliência é um estado, uma qualidade dos materiais físicos, no caso da arquitetura e da engenharia é preciso usar matérias em um prédio, por exemplo, para lidar com o vento, com a chuvas, com abalo sísmicos e tudo mais. Ou seja, materiais que após sofrer alguma pressão voltem a seu estado original”, afirmou.

“Trouxemos a resiliência da engenharia para dentro das organizações e começamos a trabalhar a questão da competência resiliência, que é após você sofrer pressões, viver situações difíceis e eventualmente até trágicas, você voltar ao seu estado original. Então esse é o conceito da resiliência”, concluiu.

Bia Nóbrega ainda ressaltou que “a resiliência evolutiva surgiu a pouco tempo” e que trata-se “não só voltar ao estado original, mas voltar melhor do que se era”. Segundo a entrevistada, para desenvolver esta competência é necessário dar a cara a tapa, experimentar e falhar!

Ou seja, encarar a falha não como algo negativo, mas como uma possibilidade de aprendizado. Para Bia, falhar treina nossa resiliência, a nossa capacidade de cair e se levantar novamente, quantas vezes forem necessárias e entender o que deu errado e o que deu certo.

Confira a íntegra da entrevista com Bia Nóbrega, na edição #98 do Tom Maior