(Foto: Divulgação)

Há algum tempo, a obesidade deixou de ser tratada como um problema estético e passou a ser relacionada como um problema crônico de saúde pública, principalmente entre as crianças. Dados do Hospital Israelita Albert Einstein apontam que atualmente existem mais de 2 milhões de crianças brasileiras na linha da obesidade. Isso significa que uma a cada três crianças está com peso acima do recomendado.

Trata-se de uma doença silenciosa, pois na vida adulta outras enfermidades, tais como diabetes, hipertensão e colesterol alto podem se tornar consequências de uma obesidade infantil não tratada. Entre os diversos fatores existentes para o surgimento, está o sedentarismo.

A natação infantil é um recurso utilizado não apenas para o combate e cura da obesidade, como também para a prevenção da doença. O esporte aquático se destaca entre outras modalidades, por se tratar de uma atividade motivadora e lúdica, onde se envolve diversão e fortalecimento da musculatura diante da resistência natural da água. A movimentação de várias partes do corpo permite a queima calórica e proporciona resistência na estrutura óssea da criança, além da melhoria no sistema cardiorrespiratório, sem passar a sensação de fadiga ou cansaço.

Poucas atividades físicas propõem um aprimoramento da sociabilidade e autoconfiança tão enfáticas como a natação infantil. Crianças que crescem de maneira saudável se tornam adultos preparados fisicamente, emocionalmente inteligentes e conscientes sobre o quanto o assunto é fundamental para que toda a sociedade tome conhecimento.

Temos por fácil alcance e realização uma das formas de salvar nossas crianças do estresse precoce, da apatia e da falta de criatividade. Além de um exercício físico, a natação infantil é o investimento para uma vida mais prazerosa, sem abrir mão da disciplina tão essencial para a construção de homens e mulheres colaboradores para um mundo mais saudável.

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Karine Custódio dos Santos, profissional da Educação Física e professora de Natação Infantil