Charanga do Galo foi destaque no clássico contra o Goiás (Foto: Reprodução/Sagres On)

Pouco sobrará para o Goiânia da renda do clássico do último domingo (20) contra o Goiás no Estádio Serra Dourada. Dos 124 mil 730 reais arreadados com o público pagante de 5.631, o Galo ficará com pouco mais de 42 mil. Tudo porque, além das despesas com o próprio estádio, o time alvinegro ainda terá de pagar algumas ações trabalhistas.

“Sobrou pouco porque a despesa é muito alta. Você pega R$ 124 mil, tira R$ 40 mil de despesa do Serra Dourada, ações trabalhistas na ‘boca do caixa’ para reter todo o dinheiro. Nós conseguimos uma liminar para reter apenas 30% que são cerca de R$ 27mil reais, então abater esse valor dos R$ 84mil e mais R$ 12mil do bom trabalho do meubilhete.com (empresa que produz os ingressos)”, explicou o presidente Arione José de Paula.

Se não fossem as ações, o clube ficaria com cerca de R$ 76mil. Entre os processos que estão na Justiça, uma de Finazzi, atacante que passou pelo Galo em 2000, 2012 e 2013 e é considerado um dos principais atletas da história do alvinegro. O acerto com o atleta gira em torno de R$ 200mil, sendo que a dívida trabalhista total do clube é de R$ 400mil.

“São nove (ações) no total, mas os jogadores eu conheço poucos porque são de 2013, 2014 (…) Eu conversei com o Finazzi sema passada, ele é meu amigo, é um ara que quer o bem do Goiânia, o filho dele inclusive torce para o Goiânia. Vamos só dar uma “respirada” e vamos chamá-lo para fazer um acordo. Na verdade, ele teve uma “indisposição” com o Vicente Arican e fez isso, mas ele não tem o menor interesse de prejudicar o Goiânia”, destacou Arione em entrevista à Sagres 730.