O juiz de Direito, Maurício Porfírio Rosa, concedeu entrevista exclusiva à Rádio 730 nesta quarta-feira (24) no programa Cidadania em Destaque. Nesta quinta-feira (25) é comemorado o Dia Nacional da Adoção, criado em 1996. Na concepção do jurista, que afirmou ser pai adotivo, diz que está escrevendo um livro sobre paternidade e maternidade, e que ao longo da obra, chama o leitor para responder um questionamento importante sobre o ato de se adotar uma criança.

Ouça a entrevista na íntegra

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“O mote de eu escrever este livro é afirmar que maternidade e paternidade não são fenômenos biológicos, mas sim psicossociais. Eu começo, instigando o leitor a pensar comigo, se eu tivesse sido trocado na maternidade, por acaso estes que o criaram não seriam seu pai e sua mãe? Você os renegaria?

Dados do Conselho Nacional de Adoção (CNA), datados de 2013, mostram que mais de 40 mil crianças e adolescentes vivem em abrigos em todo o Brasil, e mais de 5 mil estão à espera da adoção e do direito de terem um lar.

À época, mais de 30 mil famílias compunham a lista de espera do CNA para adotarem um filho, aguardando questões como perfis ou mesmo a burocracia do processo de adoção.