Foi ao som de “Estrada da Vida”, de Milionário e José Rico, sua dupla sertaneja favorita, que Adolfo Campos se despediu deste mundo. O corpo do apresentador foi sepultado na tarde desta quinta-feira (8) no cemitério Vale do Cerrado, em Goiânia.

Familiares e amigos prestaram uma última homenagem ao radialista. Além de um profissional excepcional na área esportiva, querido por todos, Adolfo Campos se dedicou à apresentação de programas de música sertaneja como na Rádio Anhanguera.

Nos últimos anos, esteve à frente do Bola e Viola, atração que falava de futebol e de música sertaneja. Não obstante, Adolfo Campos sempre foi muito próximo do apresentador do Raiz Brasileira, Justino Guedes, o Companheirão do Brasil, para o qual constantemente mandava abraços ao vivo nas emissoras onde trabalhou. O radialista era ouvinte assíduo do programa da Sagres 730.

Zé Henrique, um dos ídolos do Vila Nova nas década de 70 e 80, fez questão de se despedir, emocionado, do amigo colorado Adolfo Campos. “Sou amigo da família dele. Eu ia na casa dele, ele ia na minha. O Adolfo gostava de viver a vida como a gente vivia. É uma perda assim, até agora não caiu a ficha. Ele estava trabalhando ontem à noite, e a vida traz essas surpresas. Era um irmão meu, o sentimento é muito grande, a gente fica triste por isso. Que ele vá com Deus, que isso possa confortar a família”, recorda.

Jogador que chegou a trabalhar com Adolfo Campos na Rádio Difusora, Ney Ladeira, lembra com carinho do amigo pessoal. “Tive três etapas com Adolfo. Uma quando era jogador do Goiás e ele era repórter, ele não gostava de fazer matéria lá no Goiás de jeito nenhum, era vilanovense doente. Depois como funcionário dele por 12 anos na Rádio Difusora. Aprendi muito com o Adolfo. Como patrão uma hora ele era bom, outra hora era terrível, chato, mas aprendi demais. Depois de 12 anos, passei a ser amigo do Adolfo, posso dizer com muito orgulho que fui e sou amigo do Adolfo Campos”, relembra.

O repórter e comentarista da Rádio Difusora, Romildo Silva, foi um dos amigos mais próximos de Adolfo Campos. Ao jornalista Charlie Pereira, Romildo conta que não esperava que Adolfo partisse tão cedo, aos 61 anos.

“A gente não esperava. Eu recebi a notícia, mas não acreditava. Fizeram aqui no enterro aquilo que ele gostava, que era música sertaneja. Os amigos que ele gostava, sempre estávamos juntos. Achei bacana, tantos amigos. Os causos, as historinhas do Adolfo vão ficar para sempre”, conclui.

Mais homenagens

O programa Hora do Esporte desta quinta-feira (8), na Sagres 730, foi dedicado com muito carinho a Adolfo Campos. Assista ao programa a seguir