Única mulher candidata ao pleito municipal, Adriana Accorsi (PT) afirma que aposta em uma campanha pautada em uma sociedade igualitária, mas reconhece que a maioria do eleitorado é composto pelo sexo feminino na capital.

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Na pesquisa estimulada, elaborada pelo instituto Grupom a pedido da Rádio 730, Adriana Accorsi, filha do ex-prefeito e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores em Goiânia, Darci Accorsi, ela diz que se sente grata em figurar entre os quatro primeiros candidatos, e que, espera ascender na preferência do eleitorado no decorrer da campanha, e já mira o segundo turno.

“É o início da campanha. Geralmente as pessoas mais conhecidas, como temos um ex-prefeito e ex-governador e um outro candidato ex-prefeito e que já se candidatou a governador, é natural que apareçam primeiro. Acredito que, agora na campanha, principalmente com os programas de TV e rádio, com nosso trabalho junto às comunidades, que nós temos a possibilidade e eu tenho a convicção de crescimento e de chegarmos ao segundo turno”, ressalta Adriana Accorsi.

Estratificada

Especialista em Segurança Pública e Ciências Criminais, atuante como delegada desde 2003 e eleita deputada estadual em 2015, Adriana Accorsi apresenta índice de 0,9% das intenções de voto na região Noroeste de Goiânia, localidade que possui números críticos de violência na capital.

Neste cenário, ela acredita que o bom percentual de votos que teve da região quando eleita para figurar na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) deverão ser decisivos para estar à frente do Paço Municipal a partir de 2017.

“Tive uma votação expressiva como deputada e também meu pai teve uma atuação muito forte como prefeito. Então nós vamos resgatar essa nossa história. Mas acredito também que essa pontuação é reflexo dessa disputa que acontece hoje na região Noroeste com outros dois candidatos, principalmente. Então temos que intensificar a campanha, o diálogo com a população e firmar compromissos”, afirma.

Adrianna Accorsi apresenta um dos maiores índices de aprovação entre eleitores com formação Superior, com 12,8%, mas ainda aparece abaixo dos candidatos no quesito gênero, com apenas 6,9% das intenções de voto por parte do público masculino. Para a petista, o melhor caminho é uma política voltada para uma sociedade igualitária.

“Nós mulheres queremos participar da política e de todos os demais espaços de decisão junto com os homens, nós queremos uma sociedade igualitária, e as minhas propostas vêm neste sentido. Acredito que a presença da mulher na política traz mais sinceridade, mais dedicação, honestidade, transparência, que são características da mulher nestes espaços de poder”, argumenta.