A coletiva de Adson Batista após a derrota do Atlético Clube Goianiense para o Internacional segue rendendo para o rubro-negro. Nesta quarta-feira (21), o presidente concedeu outra entrevista na sede da equipe e voltou a abordar assuntos citados na última segunda. Desta vez, o destaque fica pela permanência de Eduardo Baptista como técnico e seu sucessor na presidência.

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“Tive uma reunião muito boa com a comissão técnica e o Atlético vai tentar de todas as formas ainda se recuperar. Porém, vejo muitos jogadores um pouco entregues e isso pra mim é o pior, porque vai muito de perfil de pessoas. Já fiz mil reuniões e até agora não conseguimos reagir. O que cabe a mim é fazer o possível até o fim e reformular para o ano que vem para o Atlético voltar aos trilhos. Enquanto tiver possibilidade, eu lutarei”, afirmou.

“Acho que o Marcos Egídio vai ser o futuro presidente do Atlético, porque tem capacidade, é honesto e, acima de tudo, vivencia dia a dia. Não dá mais para ser dirigente que comanda via satélite. Você precisa colocar pessoas honestas e que vivenciam o clube. Não assino um documento sem ele me dar o aval, porque ele é um grande advogado. Então, esse é o caminho. No futuro, quando as coisas entrarem nos trilhos, vamos avaliar sempre. Quero ser um torcedor simples, talvez de sentar na tribuna, porque sou sócio-proprietário, pago minhas mensalidades, muitos não pagam”, completou.

Na entrevista de segunda-feira, Adson Batista disparou que tirou o Atlético-GO da lama e que o time era um lixo quando ele chegou. Durante a coletiva desta quarta, o presidente disse que não se arrepende.

“Era mesmo. É ruim eu falar isso, mas o Atlético era uma várzea. Fez boas campanhas, foi campeão em 90, a gente tem que reconhecer os dirigentes que fizeram parte da história, mas nós já passamos tanta dificuldade financeira, de estrutura. A gente não tinha campo para treinar, então eu quis dizer nesse sentido. Talvez a palavra seja forte, mas naquele momento de raiva maior talvez eu nem deveria ter atendido vocês [imprensa]”, reforçou.

Confira a coletiva: