Adson Batista (Foto: Paulo Marcos)
Depois de sete partidas consecutivas sem vitórias, o Atlético reencontrou o caminho dos três pontos nessa terça-feira ao bater o Londrina por 2 a 1, no estádio Antônio Accioly, em partida válida pela 33ª rodada da Série B. Além do triunfo, a equipe rubro-negra subiu para a terceira posição ao passar o Coritiba na classificação e abriu quatro pontos de vantagem para o América Mineiro, quinto colocado.
Muito nervoso durante o jogo, o presidente executivo rubro-negro Adson Batista, entrevistado pela repórter Nathália Freitas, das Feras do Kajuru na Sagres 730, destaca que segurar a emoção “não é fácil, é só porque o futebol é um vício, mas você passa por situações que são muito difíceis de administrar. Quando tomamos aquele gol, de novo nos últimos minutos, eu, com toda sinceridade, porque preciso ser uma pessoa equilibrada pela minha posição no clube, desesperei”.
“Quando o Matheuzinho foi bater a falta, pedi à Nossa Senhora, a quem sou devoto, para me iluminar, porque precisava de uma resposta. Não dava mais para digerir perder um jogo, principalmente dentro de casa. Então tive uma graça aqui hoje e falo que essa vitória foi importantíssima, acho até que o discurso vai mudar. Agora temos sete partidas que não perdemos, não é mais o oitavo empate, e dentro disso a confiança é muito grande”, completa.
Vale tudo para vencer? O dirigente atleticano revela que “não sou supersticioso, mas em alguns momentos tentamos algo diferente e hoje pedi para jogar de branco. Agora vamos jogar de branco até subirmos de divisão, porque é uma cor leve, apesar de que eu gosto muito da camisa rubro-negra. Mas é momento, o que der certo vamos fazer, e são coisas menores, mas tudo que for positivo vamos usar nesse momento”.
Um triunfo fundamental que também colocou o Atlético de volta à frente do Coritiba, e Adson confirma que “essa vitória, praticamente no último minuto, tem cara de acesso. É porque merecemos, porque Deus enxerga em nós um trabalho honesto, sério e transparente. Saio muito feliz daqui hoje, porque esse é um trabalho que fazemos com muito esforço e dificuldade. Às vezes tem algumas coisas que não passo para vocês (imprensa), e antigamente falava tudo, mas tem coisas que você precisa preservar o clube”.
“Temos muitas dificuldades, limitações e tem pouca gente que ajuda o Atlético. Tem muita gente para criticar, mas para ajudar são poucas, e o Atlético cresceu muito nesses 14 anos porque tivemos união, sem vaidade. Fizemos um estádio, um CT, se conseguirmos o acesso será a quarta vez na Série A, e são marcas importantes. Vamos trabalhar com muita honestidade para atingirmos esse objetivo, porque será um ano perfeito: Goianão, grande campanha na Copa do Brasil e o acesso. Aí não posso pedir mais nada para Deus, vou só pedir depois em janeiro para segurar o Atlético um bom tempo na Série A, que é um sonho que tenho”, frisa o presidente rubro-negro.
Muito criticado pela troca no comando técnico, Adson lembra que “se você não toma atitude, é omisso, não presta e é isso ou aquilo; se você toma atitude, está errado e o treinador que saiu é mártir. Já estou acostumado com isso, tenho muita experiência, e tomaria de novo a decisão. Nada contra a pessoa, mas sinto o que estava acontecendo no dia a dia e o nosso time não estava absorvendo. O trabalho do Barroca é muito bom, o dia a dia dele é muito bom e ele está conhecendo a nossa equipe, é muito pouco tempo, e está no caminho certo”.
“Mostrou grandeza, é um cara desprendido, sabe que o Atlético é importante para ele, sabe que esse acesso, além de ser muito importante para nós, para ele será uma consagração, então é um cara que tenho muito respeito e acho que acertamos muito”, elogia o dirigente, que revela um interesse do Athletico Paranaense pelo trabalho de Eduardo Barroca, uma vez que Tiago Nunes saiu do clube curitibano nessa segunda-feira após ter acertado com o Corinthians.
“Ele foi citado como um treinador que tem perfil do Athletico Paranaense, o que mostra que o Atlético fez a escolha certa e tenho certeza que vamos atingir o objetivo. O Wagner saiu pela porta da frente e é um treinador que amanhã ou depois pode voltar e vir nos ajudar, mas o problema era muito profundo. Não tinha problema de relacionamento, mas ninguém estava absorvendo mais e estava um desgaste muito grande, então tive que tomar a decisão e espero que ela possa ser uma decisão acertada com o acesso”, finaliza.
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