A CBF – Confederação Brasileira de Futebol – divulgou nesta terça-feira (22), que o Ministério da Saúde aprovou o plano para a volta do público nos jogos de futebol. O retorno aconteceria no mês de outubro, primeiramente com 30% da capacidade dos estádios.
Outros fatores que deverão ser respeitados na volta da torcida, de acordo com a nota emitida pela CBF, são: análise da curva epidemiológica e ocupação dos leitos clínicos e de UTI nos hospitais de cada região.
Nesta quinta-feira (24), clubes e CBF vão se reunir por videoconferência para debaterem o tema. O presidente do Atlético Clube Goianiense, Adson Batista, é a favor da volta do públicos nos estádios.
“Sou muito favorável. Acho até que demorou porque tem muita hipocrisia nestas decisões. Liberaram muitos seguimentos, por que não o futebol? Ainda mais 30% com segurança. As pessoas punem o futebol”, disse Adson Batista, que ao mesmo tempo, defende igualdade para os clubes.
“Tem que ser liberado pra todos. Não dá pra liberar pra uma praça e outra não, porque quem for liberado terá privilégios. Devemos ter igualdade de condições. Se um clube não for liberado, vai ser prejudicado”, concluiu.
Vale lembrar que em Goiânia, o COE – Centro de Operações e Emergenciais – se reúne semanalmente para discutir a situação da pandemia. O assunto sobre a volta do público nos estádios ainda não entrou em pauta. No entanto, em entrevista para o repórter Rafael Bessa, da Sagres 730, a secretária municipal de saúde da Capital, Fátima Mrué descartou a presença de público nos jogos no momento.
“Aqui em Goiânia estamos vivenciando agora uma tendência de queda tanto do número de casos de internações e do número de óbitos, ou seja, é um momento epidemiológico muito importante para nós, mas ainda não é o momento de queda desses indicadores”, explicou a secretária.