O presidente do Goiás Esporte Clube, Marcelo Almeida, é favorável a volta do público nos jogos de futebol. O dirigente se posicionou em relação ao comunicado da CBF – Confederação Brasileira de Futebol – que nesta terça-feira (22), informou que o Ministério da Saúde aprovou um plano para a retomada dos jogos com torcida. No entanto o dirigente defende que o tema seja amplamente debatido.

“É um assunto polêmico e sou favorável. Acho que essa volta do público no estádio, é um assunto que já deve ser bastante discutido. A gente observa que já existe uma retomada de uma série de atividades no Brasil inteiro, seja em academias, cinema, teatro, bares e restaurantes. Então acho que está na hora de se discutir o assunto”, ressaltou.

Nesta quinta-feira (24), a CBF se reúne com os clubes por videoconferência para discutirem a volta do público, que deve obedecer algumas regras, como a ocupação de no máximo 30% e ainda observar a situação epidemiológica, bem como a ocupação dos leitos clínicos e de UTI de cada região. Na opinião do presidente esmeraldino, outro ponto que deve ser discutido é a igualdade de condições para os clubes, pois em alguns locais, a liberação para a torcida pode não ocorrer.

“Tenho certeza que vão existir estados que no momento atual serão contra, já que cada local tem seu problemas com relação a pandemia. Evidente que vão existir estados que já vão liberar. Uns liberam, outros não? No meu entendimento é o grande problema, pois a partir do momento que você tem um jogo com público em determinada cidade e em outra não, vai existir um desiquilíbrio esportivo”, completou Marcelo Almeida.

Em Goiânia, o COE – Centro de Operações e Emergenciais – se reúne semanalmente para discutir a situação da pandemia. O assunto sobre a volta do público nos estádios ainda não entrou em pauta. No entanto, em entrevista para o repórter Rafael Bessa, da Sagres 730 – a secretária municipal de saúde da Capital, Fátima Mrue descartou a presença de público nos jogos.

“Aqui em Goiânia estamos vivenciando agora uma tendência de queda tanto do número de casos de internações e do número de óbitos, ou seja, é um momento epidemiológico muito importante para nós, mas ainda não é o momento de queda desses indicadores”, explicou a secretária.