A quarta-feira (22) foi de comemorações no Atlético Goianiense. Principal nome do clube atualmente, o presidente Adson Batista completou 50 anos de idade e 15 à frente do futebol do Dragão. Chegou em 2005, com o clube na segunda divisão estadual e de lá para cá conquistou cinco troféus do Campeonato Goiano, um do Campeonato Brasileiro da Série C e outro da Série B. Além disso, foram três acessos para a Série A e em 2020, vai disputar a elite do futebol brasileiro pela quinta vez.
Em comemoração às datas especiais, o dirigente rubro-negro concedeu entrevista coletiva e destacou o desejo longevidade à frente do clube, descartou comparações com Hailé Pinheiro, presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, elegeu os maiores legados que foram construídos neste período e relembrou sua chegada ao CT do Dragão.
“Comecei de baixo. Sempre trabalhei com muitos princípios, com muita honestidade em tudo, que é uma obrigação do ser humano. Me sinto feliz porque comecei aqui no Atlético há 15 anos com muitas dificuldades. Hoje olha para trás e se me perguntassem se eu faria tudo de novo: não sei, se soubesse tudo que passei, talvez eu faria outra coisa. Mas é o que eu gosto de fazer, estou feliz e meu maior desafio é fazer o Atlético crescer cada dia mais”, lembrou o mandatário que antes de chegar à Goiânia, comandava o Grêmio Inhumense.
Nos últimos 15 anos, o Atlético conquistou uma projeção nacional pelas campanhas na Série B, constantes participações na Copa do Brasil e também pelos acessos que conquistou para a Série A. Com o crescimento do clube, o dirigente também ganhou destaque. Adson revelou ter tido oportunidades para deixar o rubro-negro, mas descartou a mudança.
“Eu já tive várias sondagens, mas o Atlético para mim é mais importante que tudo porque ele também meu deu a liberdade. Hoje nós temos um ambiente muito favorável, sério e correto. Eu sempre procuro fazer as coisas da melhor maneira. Sou um cara feliz, procuro positivo. Futuro pertence à Deus, mas hoje minha vida está vinculada ao Atlético e querendo sempre o desafio de fazer o clube maior e melhor a cada dia”, afirmou.
Pelas conquistas, Adson Batista já é considerado um dos grandes dirigentes do futebol goiano. O carinho que construiu pelo Atlético-GO ao longo dos anos faz com que o presidente queria ter “vida longa” no clube e quem sabe construir uma história como a de Hailé Pinheiro, presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, e que é dirigente da equipe esmeraldina há mais de 50 anos. Adson, no entanto, descartou a comparação.
“Para mim é um orgulho muito grande ser comparado com o ‘Seu’ Hailé, mas eu não chego nem aos pés dele. Eu preciso construir uma história muito maior. De maneira humilde aqui, eu não posso ser comparado à ele. Para mim é o maior dirigente e fez do Goiás um dos grandes clubes do futebol brasileiro. Eu quero ter vida longa no Atlético e junto com quem faz o clube, trazer mais pessoas sérias e com o pensamento de fazer o Atlético maior a cada dia. Qualquer recurso que entra no clube a gente pensa em deixar um legado, uma obra, algo importante. Nós estamos no caminho certo e quero a cada dia construir uma história”, pontuou o atleticano.

 

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Parabéns, Presida! Mais de 15 anos servindo o Atlético Goianense com muita seriedade e amor à camisa. ⚫️?

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Ao ser questionados se o Estádio Antônio Accioly seria o maior legado deixado por sua administração, Adson Batista também destacou a mudança nos conceitos e na forma de pensar dos dirigentes que passaram pelo clube. O presidente destacou as conquistas, o crescimento e também a estrutura montada ao longo dos anos.
 “Não diria que foi só o Accioly. Acho que o maior feito do Atlético foi ter mudado a sua filosofia a partir de 2006. O clube ocupou um espaço vago no futebol goiano e não estava ocupando o seu devido espaço. De lá para cá começou a pensar diferente, agir diferente e buscar investir na sua estrutura. Não tínhamos campo para treinar, isso é a pior coisa do mundo. Hoje o Atlético tem um centro de treinamento que é orgulho para nós todos. O Accioly foi outra grande conquista que nós pagamos tudo com recursos do clube e negociação de jogadores, principalmente. Eu sempre digo que o Atlético é um clube iluminado. Cuidamos do Atlético como cuidamos da nossa família e sempre procurando uma evolução. É um clube respeitado no Brasil e que precisa crescer financeiramente falando, mas isso vai acontecer com o tempo”, analisou Adson.